São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2011

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Sem saber o básico da categoria, torcida não lota arquibancadas

DE SÃO PAULO

Meia hora antes do previsto para a corrida de ontem, às 12h30, ainda era possível encontrar ingressos para quase todos os setores da torcida.
"Só está esgotado o setor B, o da largada", avisava uma das atendentes da bilheteria do Anhembi, sem filas.
Do lado de fora, antes da chuva, cambistas tentavam se livrar dos ingressos diminuindo rapidamente a margem de lucro, sem sucesso.
De acordo com a organização, dos 46 mil lugares disponíveis, 41.230 estavam ocupados -apesar de os vazios da arquibancada darem a impressão de menos gente.
E os presentes mostravam pouca ou nenhuma intimidade com o universo da Indy.
Quantos pontos ganha o vencedor da prova? Quem é o pole? Quem lidera o campeonato? Questões básicas para qualquer torcedor da F-1 que frequenta a prova de Interlagos ficavam sem respostas.
O médico Roberto Moreira, 30, não titubeou: "A vitória vale 50 pontos. Acabei de ler no jornal". Ele não sabia nada sobre Will Power, o pole.
Kátia Morgado, 39, levou o sobrinho Victor, 17, com os ingressos que ganhou, como boa parte dos presentes. "Estou torcendo para o Ryan Briscoe", dizia, mostrando fidelidade à empresa que lhe forneceu os tíquetes e que patrocina o australiano.
Já Eduardo da Luz, 56, que veio de Salvador, resumia o espírito do público na etapa de SP. "Não acompanho a Indy, vim por que gosto de automobilismo". Ele torceria para Tony Kanaan, "o brasileiro narigudo". (CA, SM E TC)


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