São Paulo, domingo, 02 de junho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Espanha desafia um tabu de 52 anos

DO ENVIADO A GWANGJU

Sem o favoritismo que tinha na Copa-98 e com um ambiente ruim, a Espanha tenta hoje quebrar um dos mais longos tabus da história dos Mundiais. Não sabe o que é vencer um jogo de estréia do certame desde 1950, quando bateu os Estados Unidos no Brasil.
Depois, só colheu frustrações. No total, já são oito estréias sem vitória. A Espanha fracassa na abertura de suas campanhas contra adversários de qualquer tipo.
Em 1986, por exemplo, perdeu do Brasil, mas em outras oportunidades não conseguiu superar rivais modestos. Foi assim até quando hospedou a competição, em 1982, e não foi capaz de bater Honduras -empatou em 1 a 1.
"Vamos esperar que a tradição se mantenha", vislumbra Srecko Katanec, o técnico da Eslovênia.
Agora, para quebrar sua sina, a Espanha chega sem a mesma fama de 1998, quando era apontada como uma das favoritas ao título.
Além de uma campanha mais fraca nas eliminatórias e performance apenas mediana na Eurocopa-2000, o time não é tão credenciado por estar envelhecido (Hierro e Nadal ainda jogam na zaga) e por não estar em "lua-de-mel" com a imprensa e a torcida. Em toda a preparação do time em Ulsan o técnico Camacho discutiu asperamente com os jornalistas. Uma longa discussão sobre a premiação em caso de título também foi motivo de estresse. (PC)



NA TV - Globo e Sportv, ao vivo, às 8h30




Texto Anterior: Geopolítica: País deu origem ao desmembramento da ex-Iugoslávia
Próximo Texto: Bola rasteira - Grupo H: Rússia adia decisão sobre Mostovoi
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.