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Sem aviso, Fifa submete jogadores a antidoping
DOS ENVIADOS A WEGGIS
A Fifa prometeu, e a seleção
brasileira viu que era verdade.
Ontem, a concentração do time
na Suíça foi visitada por uma
delegação da entidade mundial.
O objetivo era fazer exames
antidoping de surpresa. A norma foi estabelecida há meses,
quando a Fifa anunciou seus
planos antidrogas.
Todos os amistosos realizados entre março e junho poderiam ou podem ser alvos de
exames não anunciados (caso
do jogo do próximo domingo
entre Brasil e Nova Zelândia).
Todas as concentrações para a
Copa também serão visitadas, e
nelas serão escolhidos quatro
jogadores para serem testados
(nas partidas serão dois).
Em um sorteio, feito com a
presença do médico José Luiz
Runco, foram escolhidos quatro reservas: Rogério, Luisão,
Gilberto Silva e Juninho.
Eles recolheram urina para
ser analisada. Os resultados dos
testes sairão em 48 horas. Segundo Runco, o procedimento
será o usado pela Wada, a Agência Mundial Antidoping, que
teve vários desentendimento
com a Fifa nos últimos anos.
Na presença do diretor médico da Fifa, Jiri Dvorak, a CBF
aproveitou para entregar à entidade o laudo médico da lesão
no joelho de Edmílson.
Ele é obrigatório para que a
entidade mundial autorize o
corte do jogador e a inclusão do
são-paulino Mineiro na lista
dos 23 convocados brasileiros
para a Copa do Mundo.
Há duas semanas, em Zurique, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que a entidade que dirige seria bastante flexível ao analisar pedidos de
cortes feitos pelas 32 seleções
que disputam a partir da próxima sexta-feira o Mundial na
Alemanha.
(PC, RP E SR)
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