São Paulo, quinta-feira, 02 de junho de 2011

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MEMÓRIA

Após crise, COI fez reformas mais profundas

DO ENVIADO A ZURIQUE

Quando passou por sua crise em 1998, causada pela compra de votos para Salt Lake City sediar os Jogos de Inverno de 2002, o COI (Comitê Olímpico Internacional) se mexeu.
Lançou medidas de recuperação que incluíam banir dez membros, mudar regras e incentivar novos integrantes.
O processo durou dois anos e teve influência do governo e do parlamento dos EUA, além de empresas externas de auditoria.
Foi um processo bem diferente do observado na Fifa, que tenta encerrar o seu caso em uma semana, sem investigação externa ou punidos com expulsão.
O caso de corrupção do COI ocorreu por conta da escolha da sede da Olimpíada, assim como na Fifa foi relacionado à eleição dos países-sedes da Copa.
Foi constatado, em vídeos, em caso similar ao do futebol, que os delegados do COI vendiam votos. O governo americano lançou investigação que obrigou o comitê a aceitar mudanças em sua estrutura.
Além de banir membros, foram instituídas regras de ética para as próximas escolhas. Foram proibidos presentes, visitas ou lobby de forma informal.
Na composição do congresso, foram incluídos 15 atletas que haviam acabado de se aposentar. Também foi imposto limite etário para os membros da assembleia do COI. (RM)


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