São Paulo, sexta-feira, 02 de julho de 2004

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PAINEL FC

Passaporte carimbado
Ricardo Teixeira (CBF) bateu o martelo e vai a Atenas acompanhar a Olimpíada mesmo com a ausência do time masculino. Mas o motivo principal da viagem não é a seleção feminina. O dirigente terá que estar na Grécia para representar a Comissão de Arbitragem da Fifa.

Milhagem
O cartola vai passar horas a fio dentro do avião em agosto. Além de ir aos Jogos, fará bate-e-volta no Haiti para acompanhar a partida da seleção, no dia 18, bem no meio da Olimpíada.

Algo em comum
"Falei para ele que somos dois sofredores." A frase, dita duas horas antes do vexame do Flamengo no Maracanã, é do rubro-negro Ricardo Teixeira. O outro sofredor é o corintiano Luiz Inácio Lula da Silva.

Nem o Capacete escapou
Não foi apenas o presidente Marcio Braga que sofreu perseguição de torcedores após a derrota para o Santo André. Um dos maiores ídolos da história do Fla, Júnior ficou até de madrugada preso no vestiário, ao lado do técnico Abel Braga. Só foi embora depois de o chefe de segurança da Gávea dar o ok.

Frigideira ligada
A pressão sobre Júnior não vem só das arquibancadas. O vice Arthur Rocha pediu a Braga a extinção da Fla-Futebol, o departamento independente de futebol dirigido pelo ex-jogador.

Alívio imediato
Se perderá dinheiro com a derrota, o Flamengo deve pelo menos lucrar US$ 2,5 milhões com as vendas, praticamente seladas, de Felipe, Douglas Silva, Fabiano Eller e Rafael.

Elvis vive
O Santo André diz que vai dar de ombros para as cinco propostas que afirma ter recebido apenas ontem pelo meia Elvis, autor do gol do título da Copa do Brasil. Com contrato até abril de 2005, o jogador ficaria no clube para a Libertadores-05.

Jogo limpo?
José Carlos Brunoro, membro da Comissão de Futebol do Ministério do Esporte, recebe hoje, na Itália, o prêmio Flair Play Mecenate. No passado, a premiação foi parar nas mãos do velocista inglês Linford Christie, suspenso por doping em 1999.

Procurada
Fora das pistas desde que foi flagrada no antidoping, há um ano, Maurren Maggi deu trabalho à Corte de Arbitragem do Esporte. Só agora foi achada pelo tribunal, que tentava havia três meses notificá-la. Só depois disso marcará o julgamento.

Não brinco mais
Não achar a saltadora foi a justificativa para o advogado Luciano Hostins, que defendeu Maurren no Brasil, deixar o caso. "Nem ele foi capaz de nos informar o novo endereço dela", contou Matthieu Reeb, secretário-geral da corte.

Pedaço por pedaço
O Clube dos 13 vai negociar separadamente os contratos de TV aberta e fechada. Quer receber todas as emissoras para ouvir propostas, e não apenas da Globo, sua maior parceira.

Promessa é dívida
Em visita ao museu do Santos, o técnico Vanderlei Luxemburgo solicitou ao presidente Marcelo Teixeira uma réplica de uma das taças. O cartola respondeu que dará o mimo assim que o treinador adicionar um novo troféu ao memorial.

Sessão nostalgia
Em campanha, a prefeita Marta Suplicy reabre hoje o ginásio do Pacaembu. A reforma custou cerca de R$ 1 milhão. O local estava fechado desde 2001.

De volta
O iatista Lars Grael reassumiu a Secretaria de Juventude do Estado de SP depois de ver fracassado seu projeto de ser candidato a vice na chapa de José Serra.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do meia Piá, ex-Corinthians, sobre o técnico Tite:
- Ele não foi sincero com a gente. Disse que precisava reduzir o elenco, mas subiu garotos juniores.

CONTRA-ATAQUE

Culturas em choque

Nos últimos anos, a NBA tem ficado cada vez mais internacional. Restrita a poucos estrangeiros até o início dos anos 90, a liga americana contou com 44 jogadores de 25 países na temporada 2003/04, vencida pelo Detroit.
No último "draft", a loteria de calouros que renova as equipes da liga a cada ano, houve a participação de vários não-americanos, inclusive dos brasileiros Baby e Anderson Varejão.
Com tantos estrangeiros, com culturas diferentes, os problemas são inevitáveis. Foi o que ocorreu com o iraniano Jaber Rouzbahani quando treinou no Phoenix, equipe de Leandrinho.
Um dos assistentes do time fez sinal com o polegar para o pivô, após este fazer uma boa jogada. O atleta estranhou e foi tirar satisfação. É que, no Irã, esse gesto tem significado obsceno. A confusão foi desfeita pelo tradutor.


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