São Paulo, quinta-feira, 02 de julho de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Troca de farpas de cartolas acirra ânimos

DOS ENVIADOS A PORTO ALEGRE

No dia da decisão, cartolas de Corinthians e Internacional aumentaram o clima bélico entre os clubes. Isso desencadeou reações da torcida, com casos de agressões dos colorados.
A disputa foi iniciada pela diretoria do time gaúcho, que divulgou vídeo com supostos erros de arbitragem a favor dos adversários. Anúncios em jornal clamaram os fãs a transformar o Beira-Rio num "inferno".
"Depois do jogo, vou mostrar a vocês quem é Fernando Carvalho [vice de futebol gaúcho]", repetiu por várias vezes o presidente corintiano, Andres Sanchez, a jornalistas. Até o fechamento desta edição, o cartola não havia feito suas acusações.
Ao saber da ameaça do dirigente corintiano, o presidente do Inter preferiu a ironia para responder. "Vamos ver o que ele vai mostrar. Todos aqui no Rio Grande Sul me conhecem bem. Vamos ver se ele vai ratificar isso que [todos] já sabem."
Cerca de uma hora e meia antes do jogo, o cantor Bagre Fagundes assumiu o microfone do estádio. "Algumas pessoas de São Paulo disseram que o Corinthians veio ao Beira-Rio para passear. Vamos mostrar a eles que aqui a vala é mais embaixo", atacou ele. As declarações inflamaram a torcida anfitriã, que prontamente aumentou o tom dos gritos e provocações contra o Corinthians.
Após a partida, na comemoração dentro de campo, torcedores do Inter jogaram pedras nos jogadores corintianos. Acertaram a boca de Marcelinho, atacante reserva.
Fora do estádio, pessoas identificadas como paulistas foram agredidas -jornalistas e humoristas da TV.
Ainda houve problemas de ingressos falsos, e 150 corintianos ficaram de fora do Beira-Rio. Colorados que disseram ter comprado bilhetes também não entraram. (RM E PG)


Texto Anterior: Tendência é seguir, diz Ronaldo
Próximo Texto: Taça pode alavancar negociações
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.