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Feliz com Dunga
Aval ao técnico do Brasil sobe 20 pontos percentuais, vai a 69% e bate recorde, revela Datafolha
DE SÃO PAULO
"O torcedor tem de estar
feliz com a seleção", disse
Dunga, em entrevista coletiva na semana passada. E ele
está feliz, comprova pesquisa Datafolha realizada no
país nos últimos dois dias.
No momento em que enfrenta o maior desafio à frente da equipe nacional, o técnico tem apoio recorde dos
brasileiros: 69% consideram
ótimo ou bom o desempenho
do comandante do time.
É um salto de 20 pontos
percentuais em relação ao último levantamento, feito em
20 e 21 de maio, poucos dias
após Dunga anunciar os 23
jogadores que iriam à África
do Sul e deixar de fora Paulo
Henrique Ganso e Neymar,
do Santos, dois dos melhores
atletas em ação no país.
Trata-se também de um
aumento de cinco pontos sobre o recorde anterior do treinador, registrado em dezembro de 2009, quando a seleção fechava um ano positivo:
vencera antes a Copa das
Confederações e se classificara em primeiro nas eliminatórias para o Mundial.
A pesquisa desta semana
ouviu 2.658 pessoas em 163
cidades. A margem de erro é
de dois pontos percentuais,
para mais ou para menos.
Só 3% dos entrevistados
consideram o trabalho de
Dunga ruim ou péssimo, segundo a atual pesquisa.
Cenário bem distante do
de novembro de 2008, quando 19% tinham avaliação negativa da performance do
treinador. Três meses antes
ele falhara na Olimpíada.
Os dados indicam também
que, quanto maior a renda do
entrevistado, ainda maior é o
aval a Dunga. O índice de ótimo/bom do treinador é de
67% entre os que ganham até
dois salários mínimos e vai a
73% entre os que recebem
mais de dez mínimos.
O fenômeno se repete no
recorte por escolaridade:
Dunga é ótimo/bom para
66% dos que estudaram somente até o nível fundamental e para 75% dos que completaram o nível superior.
A análise por região aponta que o Sudeste, com "só"
66% de ótimo/bom, é o mais
crítico ao treinador. No Sul
do país, a "aldeia" de Dunga,
73% referendam seu trabalho. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o índice é de 72%,
e, no Nordeste, de 69%.
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