São Paulo, sábado, 02 de outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Time búlgaro introduz Itália no confronto

DE SÃO PAULO

Antes do Mundial, muitos especialistas já antecipavam uma final entre Brasil e Itália, país anfitrião do torneio.
Se assim for, hoje o time brasileiro já tem seu primeiro teste contra uma equipe forjada sob os preceitos da escola italiana de vôlei.
O comandante da Bulgária é Silvano Prandi, que conduziu a Azzurra do vôlei ao bronze durante a Olimpíada de Los Angeles-1984.
O italiano assumiu a equipe do Leste Europeu em outubro de 2008 e, desde então, reveza-se no comando da seleção búlgara e do clube de seu país, Pallavolo Modena.
Segundo Prandi, não há dificuldade de comunicação com os atletas búlgaros.
"No ano passado, eu falava inglês, mas agora falo cada vez mais italiano", afirma o treinador. "Metade do time já se comunica bem em italiano. Eles têm que aprender, porque essa é língua internacional do voleibol."
Prandi tem razão. Quase todas as estrelas da modalidade já disputaram, em algum momento da carreira, o Campeonato Italiano.
"O torneio é como a NBA do vôlei. A liga tem os melhores atletas do mundo, e o vôlei faz parte da cultura local", comenta o treinador.
Outros três técnicos italianos também estão no Mundial: Daniele Bagnoli, pela Rússia, Antonio Giacobbi, à frente do Egito, e Andrea Anastasi, comandante da seleção de seu próprio país.
"Acho que, para o torcedor local, isso [italianos treinando outras seleções] é normal", finalizou Prandi. (MB)


Texto Anterior: Perder vira vantagem no vôlei
Próximo Texto: Exame diz que Marlon tem doença crônica
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.