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Time búlgaro introduz Itália no confronto
DE SÃO PAULO
Antes do Mundial, muitos
especialistas já antecipavam
uma final entre Brasil e Itália,
país anfitrião do torneio.
Se assim for, hoje o time
brasileiro já tem seu primeiro
teste contra uma equipe forjada sob os preceitos da escola italiana de vôlei.
O comandante da Bulgária
é Silvano Prandi, que conduziu a Azzurra do vôlei ao
bronze durante a Olimpíada
de Los Angeles-1984.
O italiano assumiu a equipe do Leste Europeu em outubro de 2008 e, desde então,
reveza-se no comando da seleção búlgara e do clube de
seu país, Pallavolo Modena.
Segundo Prandi, não há
dificuldade de comunicação
com os atletas búlgaros.
"No ano passado, eu falava inglês, mas agora falo cada vez mais italiano", afirma
o treinador. "Metade do time
já se comunica bem em italiano. Eles têm que aprender,
porque essa é língua internacional do voleibol."
Prandi tem razão. Quase
todas as estrelas da modalidade já disputaram, em algum momento da carreira, o
Campeonato Italiano.
"O torneio é como a NBA
do vôlei. A liga tem os melhores atletas do mundo, e o vôlei faz parte da cultura local",
comenta o treinador.
Outros três técnicos italianos também estão no Mundial: Daniele Bagnoli, pela
Rússia, Antonio Giacobbi, à
frente do Egito, e Andrea
Anastasi, comandante da seleção de seu próprio país.
"Acho que, para o torcedor
local, isso [italianos treinando outras seleções] é normal", finalizou Prandi.
(MB)
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