São Paulo, domingo, 02 de outubro de 2011

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ANÁLISE

Emissora sonha em ser rainha do baile e estar em festas maiores

KEILA JIMENEZ
COLUNISTA DA FOLHA

Sabe aquela criança que sonhou anos e anos ser convidada para uma festa de aniversário e finalmente conseguiu? Eis a Record no Pan.
Na festa, fez o que sempre condenou na concorrência: jogou coleguinhas para fora e ficou sozinha com bolo, doces e balões. Beberá do refrigerante viciante que engordou a Globo, o monopólio.
Justo, pagou por isso, azar de Globo, Sportv, dos que perderam o convite? Sim. Mas será que a Record sabe mesmo a hora de abrir os presentes?
Curiosos para abrir não faltam. Levará mais de 200 profissionais, entre eles, convidados de outros Carnavais como Éder Luiz, Álvaro José e alguns arroz de festa. Para encher o salão, foi atrás de ex-atletas, gente experiente como Robson Caetano e outros que saíram de reality show, como Duda Yankovich.
No saquinho-surpresa há câmeras HD. Os convidados ficarão em newsroom de 750 m˛. O maior de todos.
Festão, sem hora para acabar. A Record News terá 24 horas por dia de Pan. Na Record, a festa terá oito horas diárias, muito para canal aberto. Principalmente em horário nobre, onde sonha ser a rainha do baile. Quer liderar. E pode conseguir.
Logo no início, o vôlei feminino tentará roubar o brigadeiro do "Jornal Nacional". Imagine Fátima Bernardes noticiando friamente medalha do futebol, com cara de "nem queria ir mesmo...".
Cabe à Record aproveitar a festa com moderação. Não se empanturrar e já ensaiar passinhos para Londres-2012. Só assim provará que merece ser convidada para outras festas, maiores, como a da Copa.


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