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Painel FC
@ - Ricardo Perrone
Discórdia
A diretoria são-paulina deve reclamar à Federação
Paulista de Futebol da tabela e das regras do Paulista-07. Dirigentes do clube ficaram contrariados ao descobrirem que a renda dos clássicos com Palmeiras e
Corinthians será dividida. Os dois jogos contam como
mando de campo do São Paulo. No Conselho Arbitral,
a FPF dissera que os mandantes levariam as rendas.
Mas, agora, a entidade informou que os clássicos são
exceção à regra. Assim, o São Paulo só terá a renda
completa de oito jogos, contra dez dos outros grandes.
Cara feia. Além da divisão
da renda, outros pontos da tabela do Paulista-07 desagradaram à cúpula são-paulina.
Avalia que há desequilíbrios
que precisam ser corrigidos.
Dono do campo. O presidente da FPF, Marco Polo
Del Nero, alega que o São Paulo leva vantagem ao mandar
essas duas partidas no Morumbi e diz que as rendas dos
clássicos são divididas desde
2003. Acrescenta que a tabela
tem que ser analisada "em todo o seu contexto" e não apenas focada nos clássicos.
Poder. A tendência é que os
clássicos das semifinais e finais do Estadual também tenham suas rendas divididas.
Os locais dos confrontos serão escolhidos pela federação
só quando os classificados já
estiverem confirmados.
De olho. No meio do treino
do São Paulo, ontem, o técnico Muricy Ramalho deu uma
bronca em cinegrafistas que
filmavam jogadas de bola parada. A filmagem dessa atividade é vetada no clube.
Correndo atrás. A pré-temporada curta do Barcelona foi o motivo da má fase de
Ronaldinho, na avaliação de
Assis, seu irmão e procurador.
Para ele, o jogador já se recuperou e voltou a jogar bem.
De novo. A diretoria do
Corinthians vai tentar usar
Carlos Alberto para pressionar a MSI. Deve barganhar a
sua liberação em troca de vantagens, como fez com Tevez.
Porém. Mas dirigentes corintianos sabem que a MSI é
que tem poder sobre o jogador. Por isso, poderia liberá-lo
para ir a Londres, como fez
por carta de Kia Joorabchian.
Calado. Em diálogo recente, o presidente corintiano,
Alberto Dualib, declarou que
também não daria entrevista
enquanto os jogadores mantivessem a "lei do silêncio". A
atitude contrariou alguns de
seus aliados. O comandante
do clube adota uma iniciativa
de subordinados, dizem eles.
Desistência. Antes da derrota para o Goiás, dirigentes
palmeirenses que pedem a
saída de Salvador Hugo Palaia
tinham decidido esperar o fim
do Brasileiro. Alegavam que
um novo diretor de futebol
não teria tempo para nada.
Duro? Conselheiros de oposição no Santos avaliam que a
diretoria deve ter dinheiro, no
máximo, para manter o time
atual em 2007. Dizem que será difícil ver mais investimentos pela situação das contas.
Colaboraram EDUARDO ARRUDA e TONI ASSIS, da Reportagem Local
Dividida
"Se houver condições técnicas no Mineirão, sou
mais a torcida do Galo"
Do técnico do Atlético-MG, LEVIR CULPI, sobre a disputa pelo recorde de
público da temporada no Brasileiro em todas as séries entre seu clube e
o São Paulo
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