São Paulo, quinta-feira, 02 de novembro de 2006

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Painel FC

@ - Ricardo Perrone

Discórdia

A diretoria são-paulina deve reclamar à Federação Paulista de Futebol da tabela e das regras do Paulista-07. Dirigentes do clube ficaram contrariados ao descobrirem que a renda dos clássicos com Palmeiras e Corinthians será dividida. Os dois jogos contam como mando de campo do São Paulo. No Conselho Arbitral, a FPF dissera que os mandantes levariam as rendas. Mas, agora, a entidade informou que os clássicos são exceção à regra. Assim, o São Paulo só terá a renda completa de oito jogos, contra dez dos outros grandes.

Cara feia. Além da divisão da renda, outros pontos da tabela do Paulista-07 desagradaram à cúpula são-paulina. Avalia que há desequilíbrios que precisam ser corrigidos.

Dono do campo. O presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, alega que o São Paulo leva vantagem ao mandar essas duas partidas no Morumbi e diz que as rendas dos clássicos são divididas desde 2003. Acrescenta que a tabela tem que ser analisada "em todo o seu contexto" e não apenas focada nos clássicos.

Poder. A tendência é que os clássicos das semifinais e finais do Estadual também tenham suas rendas divididas. Os locais dos confrontos serão escolhidos pela federação só quando os classificados já estiverem confirmados.

De olho. No meio do treino do São Paulo, ontem, o técnico Muricy Ramalho deu uma bronca em cinegrafistas que filmavam jogadas de bola parada. A filmagem dessa atividade é vetada no clube.

Correndo atrás. A pré-temporada curta do Barcelona foi o motivo da má fase de Ronaldinho, na avaliação de Assis, seu irmão e procurador. Para ele, o jogador já se recuperou e voltou a jogar bem.

De novo. A diretoria do Corinthians vai tentar usar Carlos Alberto para pressionar a MSI. Deve barganhar a sua liberação em troca de vantagens, como fez com Tevez.

Porém. Mas dirigentes corintianos sabem que a MSI é que tem poder sobre o jogador. Por isso, poderia liberá-lo para ir a Londres, como fez por carta de Kia Joorabchian.

Calado. Em diálogo recente, o presidente corintiano, Alberto Dualib, declarou que também não daria entrevista enquanto os jogadores mantivessem a "lei do silêncio". A atitude contrariou alguns de seus aliados. O comandante do clube adota uma iniciativa de subordinados, dizem eles.

Desistência. Antes da derrota para o Goiás, dirigentes palmeirenses que pedem a saída de Salvador Hugo Palaia tinham decidido esperar o fim do Brasileiro. Alegavam que um novo diretor de futebol não teria tempo para nada.

Duro? Conselheiros de oposição no Santos avaliam que a diretoria deve ter dinheiro, no máximo, para manter o time atual em 2007. Dizem que será difícil ver mais investimentos pela situação das contas.


Colaboraram EDUARDO ARRUDA e TONI ASSIS, da Reportagem Local

Dividida

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