|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CBF esvazia a CPI do Corinthians
DO PAINEL FC
DA REPORTAGEM LOCAL
O lobby do presidente
da CBF, Ricardo Teixeira,
surtiu efeito. Se antes sobravam 39 assinaturas de
deputados para instalar a
CPI do Corinthians/MSI,
agora faltam 37.
Após a articulação do
cartola, que aconteceu até
durante a sua viagem a Zurique, 75 deputados federais retiraram seu apoio.
Três senadores fizeram o
mesmo, mas no Senado
ainda sobram assinaturas.
Agora, o deputado Sílvio
Torres (PSDB-SP) e o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) têm até quarta-feira
para conseguir novas adesões para a CPI.
Em sua manobra, o dirigente pediu a governadores de Estados candidatos
à Copa de 2014 que agissem em seus partidos contra a investigação. Vários
deles estavam com Teixeira na sede da Fifa para o
anúncio do Brasil como
sede do Mundial, na terça.
Teixeira também afirmou que a Fifa era contra
a investigação. E que isso
poderia tirar a Copa do
Brasil. Mas foi desmentido
em seguida por Joseph
Blatter, presidente da federação internacional.
Para que seja criada, a
CPI necessita de, no mínimo, assinaturas de 171 deputados e de 27 senadores.
Originalmente, no total,
haviam assinado 209 deputados e 38 senadores, 49
parlamentares a mais do
que o necessário.
A estratégia de Torres
agora é divulgar o nome
dos desistentes, para que
se sintam constrangidos.
"Quem mudou uma vez de
idéia pode mudar outra",
afirmou o deputado.
Segundo aliados de Teixeira, que já foi investigado por duas CPIs, o cartola
crê que a meta dos parlamentares é atingi-lo. "Não
sei do que ele tem medo. A
investigação não é sobre a
CBF", disse Torrres.
Oficialmente, a CPI
quer investigar lavagem de
dinheiro e outros crimes
que teriam sido praticados
pela parceria corintiana.
Texto Anterior: Dunga será o treinador na Olimpíada Próximo Texto: Felipe, de novo, cobra companheiros Índice
|