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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Carona
As mudanças que o Ministério do Esporte articula
na Timemania a pedido dos cartolas devem ajudar o
Corinthians. O clube perdeu o prazo para parcelar dívidas com o governo pela arrecadação da loteria. Mas,
se a lei mudar, será reaberta a inscrição. O dinheiro
dos corintianos está reservado e será liberado assim
que a situação for regularizada. Pela regra atual, nenhum time pode pagar mais do que R$ 50 mil mensais
para abater suas dívidas. O teto acabaria em 2009,
mas a idéia é que ele continue. E aumente a cada ano.
Golpe de vista. O goleiro
Felipe ainda é visto com desconfiança por parte da comissão técnica e da diretoria do
Corinthians. A crítica é que
nem sempre ele se aplica como deveria nos treinamentos.
Alienígena. Alencar Burti,
presidente da Associação Comercial-SP, lia ontem o nome
de participantes de evento sobre a Copa-14 e fez pausa na
vez do corintiano Andres Sanchez. "Cadê o André [sem o s].
Ah, você tá aqui, justo aqui,
que só tem são-paulino e palmeirense, sofredor como eu".
Tudo certo. O orçamento
do Santos para 2009 prevê receitas geradas pela participação na Copa Sul-Americana.
Falta assegurar a vaga.
Mil maravilhas. A previsão do Santos é terminar
2009 com um lucro de aproximadamente R$ 9 milhões. Sinal de que a diretoria prevê
sucesso na venda de jogadores, apesar da crise mundial.
Dinâmico. O STJD vasculha entrevistas de dirigentes e
jogadores na última rodada
do Brasileiro. Quer achar
mais gente que falou sobre o
pagamento de incentivos para
clubes baterem adversários. O
que encontrar será anexado à
investigação iniciada na última quinta sobre o tema.
Sentido. A diretoria do São
Paulo conta que ignorou apelos de um funcionário da federação paulista para que o Hino Nacional fosse executado
antes de jogadores do time e
do Fluminense ficarem perfilados no campo, anteontem.
Surdo. Para evitar pressão,
os são-paulinos trancaram a
sala do funcionário que determinaria o início da execução.
O representante da FPF batia
na porta, em vão.
Desalojado. Juvenal Juvêncio assistiu ao segundo
tempo do empate com o Fluminense pela TV, no vestiário
do São Paulo. Abandonou sua
tribuna por considerar que
ela estava muito cheia.
Nominal. Conselheiros do
Palmeiras desconfiam de uma
senha que os sócios terão de
digitar na urna eletrônica antes de votar sobre a extensão
do mandato de Affonso della
Monica. Acreditam que por
meio dela a diretoria pode saber como cada um votou.
Bola de cristal. A desconfiança surgiu porque é alto
o índice de acerto dos diretores quando dizem saber como
cada conselheiro votou sobre
o mesmo tema, com as mesmas urnas eletrônicas.
Colaborou TONI ASSIS,
da Reportagem Local
Dividida
"Vaga na Libertadores é prêmio de consolação. A
gente esperava conseguir mais do que isso"
De J. HAWILLA, dono da Traffic, parceira palmeirense, sobre o desempenho do time no Campeonato Brasileiro
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