São Paulo, terça-feira, 02 de dezembro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Carona

As mudanças que o Ministério do Esporte articula na Timemania a pedido dos cartolas devem ajudar o Corinthians. O clube perdeu o prazo para parcelar dívidas com o governo pela arrecadação da loteria. Mas, se a lei mudar, será reaberta a inscrição. O dinheiro dos corintianos está reservado e será liberado assim que a situação for regularizada. Pela regra atual, nenhum time pode pagar mais do que R$ 50 mil mensais para abater suas dívidas. O teto acabaria em 2009, mas a idéia é que ele continue. E aumente a cada ano.

Golpe de vista. O goleiro Felipe ainda é visto com desconfiança por parte da comissão técnica e da diretoria do Corinthians. A crítica é que nem sempre ele se aplica como deveria nos treinamentos.

Alienígena. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial-SP, lia ontem o nome de participantes de evento sobre a Copa-14 e fez pausa na vez do corintiano Andres Sanchez. "Cadê o André [sem o s]. Ah, você tá aqui, justo aqui, que só tem são-paulino e palmeirense, sofredor como eu".

Tudo certo. O orçamento do Santos para 2009 prevê receitas geradas pela participação na Copa Sul-Americana. Falta assegurar a vaga.

Mil maravilhas. A previsão do Santos é terminar 2009 com um lucro de aproximadamente R$ 9 milhões. Sinal de que a diretoria prevê sucesso na venda de jogadores, apesar da crise mundial.

Dinâmico. O STJD vasculha entrevistas de dirigentes e jogadores na última rodada do Brasileiro. Quer achar mais gente que falou sobre o pagamento de incentivos para clubes baterem adversários. O que encontrar será anexado à investigação iniciada na última quinta sobre o tema.

Sentido. A diretoria do São Paulo conta que ignorou apelos de um funcionário da federação paulista para que o Hino Nacional fosse executado antes de jogadores do time e do Fluminense ficarem perfilados no campo, anteontem.

Surdo. Para evitar pressão, os são-paulinos trancaram a sala do funcionário que determinaria o início da execução. O representante da FPF batia na porta, em vão.

Desalojado. Juvenal Juvêncio assistiu ao segundo tempo do empate com o Fluminense pela TV, no vestiário do São Paulo. Abandonou sua tribuna por considerar que ela estava muito cheia.

Nominal. Conselheiros do Palmeiras desconfiam de uma senha que os sócios terão de digitar na urna eletrônica antes de votar sobre a extensão do mandato de Affonso della Monica. Acreditam que por meio dela a diretoria pode saber como cada um votou.

Bola de cristal. A desconfiança surgiu porque é alto o índice de acerto dos diretores quando dizem saber como cada conselheiro votou sobre o mesmo tema, com as mesmas urnas eletrônicas.

Colaborou TONI ASSIS, da Reportagem Local

Dividida

"Vaga na Libertadores é prêmio de consolação. A gente esperava conseguir mais do que isso"
De J. HAWILLA, dono da Traffic, parceira palmeirense, sobre o desempenho do time no Campeonato Brasileiro



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