São Paulo, domingo, 03 de janeiro de 2010

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JUCA KFOURI

Janeiro, mês das feras


E das férias! Mas, se outubro nos deu Didi, Mané, Pelé e Maradona, janeiro produziu Tostão e Romário


DESDE QUE , aqui, foi escalada uma seleção dos craques nascidos em outubro, um gentil leitor, Adalberto Vicente de Araújo Júnior, propôs uma outra, a dos que nasceram em janeiro.
E tratou de escalá-la, com um monte de feras.
Sei lá se outros meses são tão ricos e, sem querer explorar ninguém, mas já explorando, contribuições serão sempre bem-vindas.
Fato é que o time de janeiro é extraordinário e nada melhor do que mostrá-lo na primeira coluna do ano da graça de 2010 -e a última antes das sagradas férias do colunista, que só voltará no dia 4 de fevereiro, uma quinta-feira.
Mas, primeiro, lembremos o time de outubro, tão fabuloso que parece mesmo uma fábula, lembrando que os números entre parênteses se referem aos dias em que cada um nasceu: Lev Yashin (22); Augusto (22), Elias Figueroa (25), Dario Pereyra (19) e Antonio Cabrini (8); Bob Charlton (11), Falcão (16), Didi (8) e Diego Maradona (31); Mané Garrincha (28) e Pelé (23).
Eis, agora, o time titular de janeiro, escalado pelo gentil leitor e mantido pela coluna: Gianluigi Buffon (28), goleiro campeão mundial pela Itália; Lilian Thuram (1º), campeão mundial e europeu pela França e quem mais vestiu a camisa azul, branca e vermelha; Marius Trésor (15), capitão da seleção francesa na Copa de 1978; Roberto Dias (7), extraordinário zagueiro do São Paulo; e Athirson (16), até hoje em ação; como volante, o voluntarioso campeão mundial de 1994, Mauro Silva (12), como guarda-costas de dois gênios canhotos, Gérson (11) e Rivellino (1º), que dispensam apresentação; na frente, sai de baixo, também, ainda mais com dois armadores como os citados: Tostão (25), Eusébio (25), o português que virou o Pelé da Europa nos anos 60, e Romário (29).
Um trio tão bom, mas tão bom que pode virar um quarteto, com Reinaldo (11), o rei do Galo. Para reserva, sobram talentos. No gol, por exemplo, tem mais o uruguaio Rodolfo Rodrigues (20), além de Zetti (10) e Rogério Ceni (22).
Na lateral esquerda, o colunista até optaria por Rildo (23), ex-Botafogo e Santos, e da seleção brasileira, ou por Altair (22), ex-Fluminense e campeão mundial em 1962, na reserva do colossal Nílton Santos.
Valendo-se do livro "Datas do Futebol", editado pela Panda Books, de Rodolfo M. Rodrigues, nenhum parentesco com o goleiro uruguaio que brilhou também no Santos e no Cruzeiro, a coluna encontra ainda atacantes como o argentino Cláudio Caniggia (9), autor do gol que eliminou o Brasil na Copa de 90, ou o grande Baltazar (14), o Cabecinha de Ouro, segundo maior artilheiro do Corinthians.
O próprio leitor Adalberto Vicente de Araújo Júnior ainda citou o campeão mundial pela Itália Gattuso (9), de poucos amigos. Assim como se lembrou dos atacantes Muller (31) e Viola (1º), mas se esqueceu do chileno Zamorano (18), que está no livro, assim como o goleiro Gilmar Rinaldi (13) e o volante Chicão (30), que marcou época no São Paulo e disputou a Copa de 1978 pela seleção brasileira.
Também em janeiro, além de Julinho Botelho (11), morreram dois gênios: Leônidas da Silva (24) e Mané Garrincha (20). Até a volta!

blogdojuca@uol.com.br


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