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Pleitos vão além de verba estatal
DA REPORTAGEM LOCAL
""Do jeito que é hoje, somos pagadores de taxa e
fornecedores de atletas. Só
isso. Nós [clubes] não recebemos nada." É esse o
discurso que o presidente
do Pinheiros, Antonio Moreno Neto, adotará hoje
pela manhã no lançamento do conselho de clubes.
O dirigente do Pinheiros
calcula que, entre taxas de
inscrição, arbitragem, participação do clube em federações e confederações,
seja gasto cerca de R$ 800
mil anuais. O Minas afirma que as taxas levam de
seu cofre R$ 500 mil.
Não estão computados
nessa conta os gastos com
a manutenção de atletas.
Outros motivos, fora o
fato de não terem recebido
um tostão da verba da Lei
Piva que hoje já totaliza R$
602 milhões repassados
ao COB e ao CPB, são listados para justificar o atual
desgosto dos dirigentes.
""[Nós clubes] queremos
ser tratados com um pouco mais de respeito. Pedimos credenciais para ver
nossos atletas no Pan e
disseram que não ficaram
prontas. Eles nos negaram
credenciais para Pequim.
E nem para o Prêmio Brasil Olímpico fomos convidados", lamenta Neto.
""Não é boa a comunicação com o COB, mais especificamente com o presidente [Carlos Arthur Nuzman]", reclama o presidente do Minas Tênis, Sergio Bruno Zech Coelho.
O COB enumera que
com a verba da Lei Piva
são contratados técnicos
estrangeiros, são importados equipamentos esportivos, são mantidos centros de treinamento e atletas participam de eventos
no exterior.0
(EO)
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