São Paulo, terça-feira, 03 de fevereiro de 2009

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Pleitos vão além de verba estatal

DA REPORTAGEM LOCAL

""Do jeito que é hoje, somos pagadores de taxa e fornecedores de atletas. Só isso. Nós [clubes] não recebemos nada." É esse o discurso que o presidente do Pinheiros, Antonio Moreno Neto, adotará hoje pela manhã no lançamento do conselho de clubes.
O dirigente do Pinheiros calcula que, entre taxas de inscrição, arbitragem, participação do clube em federações e confederações, seja gasto cerca de R$ 800 mil anuais. O Minas afirma que as taxas levam de seu cofre R$ 500 mil.
Não estão computados nessa conta os gastos com a manutenção de atletas.
Outros motivos, fora o fato de não terem recebido um tostão da verba da Lei Piva que hoje já totaliza R$ 602 milhões repassados ao COB e ao CPB, são listados para justificar o atual desgosto dos dirigentes.
""[Nós clubes] queremos ser tratados com um pouco mais de respeito. Pedimos credenciais para ver nossos atletas no Pan e disseram que não ficaram prontas. Eles nos negaram credenciais para Pequim. E nem para o Prêmio Brasil Olímpico fomos convidados", lamenta Neto.
""Não é boa a comunicação com o COB, mais especificamente com o presidente [Carlos Arthur Nuzman]", reclama o presidente do Minas Tênis, Sergio Bruno Zech Coelho.
O COB enumera que com a verba da Lei Piva são contratados técnicos estrangeiros, são importados equipamentos esportivos, são mantidos centros de treinamento e atletas participam de eventos no exterior.0 (EO)


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