São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011

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Apesar de medo brasileiro, jogo ocorre em paz

DO ENVIADO A IBAGUÉ

As preocupações do Corinthians com a falta de segurança em Ibagué não se justificaram. Apesar das precárias instalações do estádio Manuel Murillo Toro, não houve problemas.
A presença de público ficou abaixo dos 30 mil lugares disponíveis no estádio -o número de pagantes não foi anunciado.
A distância das arquibancadas para o gramado também colaborou para um clima menos quente.
A maior arma da torcida do Tolima foram as buzinas, que emitiam um som parecido ao das irritantes vuvuzelas da Copa da África.
Antes do início da partida, o animador da torcida local permitiu que cinco integrantes da organizada Gaviões da Fiel entrassem em campo e puxassem um coro de apoio ao Corinthians.
O que se seguiu foi uma ampla vaia do resto do estádio. Porém o gesto democrático já estava feito.
Ronaldo e os demais corintianos foram aplaudidos ao entrar em campo. O hino do Brasil não foi vaiado.
Na véspera da partida, o responsável pela segurança da delegação corintiana, Waldemar Dutra, fez uma queixa formal para a Conmebol sobre o estádio.
Dutra reclamou, com razão, que havia entulho ao redor do gramado.
A Confederação Sul- -Americana de Futebol não respondeu o ofício enviado pelo clube brasileiro.
Cerca de 500 policiais trabalharam no jogo. Para chegar ao estádio, era preciso passar por três cercos.
Aproximadamente 150 corintianos assistiram ao jogo num dos cantos do estádio, exatamente ao lado da arquibancada em reforma.
Cercados de policiais, não se meteram em confusão. No intervalo da partida, o animador de torcida agradeceu o bom comportamento do público. (MF)


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