RODRIGO BUENO

@RodrigoBuenoESP
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Só 3,9% das transações têm o valor conhecido

A INGLATERRA assombra o mundo mais uma vez em uma janela de transferências de jogadores. Mas o planeta fica sabendo os valores de apenas 15 (3,9%) das transações no período.
Quem não ficou sabendo dos 58,6 milhões que o Chelsea/Abramovich pagou por Fernando Torres, quebrando o recorde inglês de contratação mais vultosa?
Quem não arregalou os olhos ao ver que o Liverpool já "deu o troco", torrando 41 milhões por Carroll?
Mas e as outras 384 transferências do mês de janeiro na terra da rainha? Pelas minhas contas, 84 das que envolveram pagamento de um clube a outro não tiveram valores divulgados (21,7% do total). Sabemos os negócios astronômicos de Chelsea e Liverpool, mas e o simpático Stevenage?
Quanto esse humilde clube pagou ao modesto Newport County por Craig Reid?
No site do Stevenage há a informação de que foi a maior transação da história da equipe. Envolveu a cessão de Charlie Griffin e de Yemi Odubade, por empréstimo, porém teve dinheiro.
"Houve acordo para não divulgar o valor, mas é recorde tanto para o Newport como para nós", garante Phil Wallace, o presidente do emergente Stevenage.
Escutamos aqui e acolá suspeitas de lavagem de dinheiro e de farra econômica. Normalmente, essas insinuações vão mais para a conta dos tubarões, dos magnatas como Abramovich, capazes de mudar a história de um clube com uma simples "carteirada".
Mas causa estranheza para mim ser uma exceção o Ipswich divulgar que pagou cerca de R$ 400 mil ao Luton por Andy Drury.
O que não estranha nesta janela nem tão escancarada da Inglaterra, que bateu a casa dos 250 mi e superou as expectativas, é o alto número de empréstimos: 191 (praticamente a metade dos negócios). "Não custa" empurrar um para o outro.

IMORTAL
Carroll saiu caro, mas não quebra:
http://is.gd/nfBBV4

MORTAL
Torres saiu caro e é Niño:
http://is.gd/E7f9KQ


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