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TAEKWONDO
Brasil ganha 5 medalhas no Aberto da Bélgica
DA REPORTAGEM LOCAL
O mais caro e extenso treinamento de uma delegação brasileira de taekwondo terminou ontem
com o saldo de cinco medalhas.
Duas de ouro, duas de prata e
uma de bronze, todas elas conquistadas no Aberto da Bélgica,
disputado em Herentals.
Natália Falavigna (categoria até
72 kg) e Diogo Silva (até 67 kg)
venceram suas competições. As
pratas foram de Cátia Arakaki
(até 47 kg) e Débora Nunes (até 55
kg). O bronze ficou com Valdirene Gonçalves (até 51 kg).
Campeã mundial em 2005, Falavigna não encontrou adversárias nas três lutas que fez. Na final,
anteontem, derrotou a australiana Amy Ash por 8 a 2.
"Deu para sentir uma evolução
muito grande com os treinamentos", disse a atleta, que chega hoje
ao Brasil após quase três semanas
de treinos e competições no exterior. "Estou trocando golpes com
as melhores atletas do mundo
num bom nível", concluiu Natália, que agora volta suas atenções
ao Mundial Universitário da modalidade, na segunda quinzena de
maio em Valência, na Espanha. A
competição costuma reunir a
maior parte dos lutadores de elite.
Para possibilitar a temporada
européia da delegação, foi investida uma verba de R$ 63,5 mil - a
maior já consumida pelo incipiente taekwondo nacional.
Os trabalhos começaram no dia
14, em Eindhoven, na Holanda.
No torneio aberto disputado no
país, os lutadores do Brasil obtiveram três bronzes.
Da delegação que viajou à Europa, apenas Diogo Silva e Márcio
Wenceslau ficarão no exterior até
o dia 11. Novos intercâmbios estão previstos para os lutadores.
Quarto lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004, como Natália, Silva é apontado pelos especialistas como um dos mais completos lutadores de taekwondo do Brasil. Wenceslau exibe nível semelhante: foi prata no Mundial de
Madri, no ano passado.
A modalidade já chama a atenção do COI, que destina US$ 300
(R$ 650) por mês a três atletas do
país. Segundo a Confederação
Brasileira de Taekwondo, são 300
mil os praticantes no Brasil.
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