São Paulo, terça-feira, 03 de abril de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Escorpião no bolso

A iminente demissão de Leão tem potencial para se tornar um novo imbróglio jurídico no Corinthians. Isso porque há uma discussão sobre se o clube tem de pagar multa ao treinador ou se o técnico precisa devolver dinheiro. Ao assinar contrato, ele recebeu um adiantamento de cerca de R$ 2 milhões, segundo cartolas. A multa pela rescisão é pouco superior a R$ 500 mil. A diretoria afirma que ainda não estudou o assunto. De acordo com amigos do treinador, ele não aceitará dar dinheiro para deixar o Parque São Jorge.

Meia boca. Antonio Roque Citadini crê que nenhum técnico top almeja o Corinthians. "Só aceita quem não conhece a situação do clube, ou não tem amigos para tirar informações ou topa se envolver numa situação promíscua", afirma o cartola.

Só no sonho. Branco, do Flu, era o preferido da maior parte da diretoria corintiana para o lugar de Edvar Simões. Mas a idéia não vingou.

Mil e uma. A oposição do Vasco estuda pedir na Justiça documentos sobre o contrato de patrocínio com o BMG. Trabalha com a informação que, em vez de 30%, Romário receberá 60% do valor do negócio. Se for isso, avalia o acordo como lesivo ao time.

Roubada. Cartolas do grupo de Seraphim del Grande que se juntaram à diretoria do Palmeiras no fim do ano passado lamentam-se com amigos. Contam que a situação financeira do clube é bem pior do que imaginavam.

Corda bamba. Zico acredita que só se ganhar o Campeonato Turco seguirá como treinador do Fenerbahce. Apesar de ter dois anos de contrato, aposta que será demitido caso não levante a taça nesta temporada.

Delicado. Conselheiros do São Paulo que conversaram com Juvenal Juvêncio após o clássico evitaram comentar a briga entre o filho de Marco Aurélio Cunha e palmeirenses. Motivo: João Cunha é neto do presidente. Marco Aurélio foi casado com a filha dele.

Orelha quente. Apesar do silêncio, a diretoria do São Paulo assegura que o presidente vai dar uma bronca em Marco Aurélio Cunha.

Inimigo público. O promotor Paulo Castilho também está incomodado com Cunha. Vê o superintendente são-paulino na contramão da campanha pela paz nos estádios, por causa de suas provocações. Dirá a ele para não atrapalhar, já que não ajuda.

Babás. No dia 12, a FPF e o Ministério Público reunirão capitães, técnicos e diretores dos semifinalistas do Estadual. Pedirão que evitem provocações pela imprensa.

Pioneiro. Só um palmeirense foi preso em emboscada a um ônibus de são-paulinos. Para não ser processado, aceitou ir a uma delegacia sempre que o time jogar, por seis meses. O acordo foi o primeiro do juizado especial nos estádios.


Colaboraram EDUARDO ARRUDA e RODRIGO BUENO , da Reportagem Local

Dividida

"Depois do jeito como os visitantes foram tratados, ficou difícil acreditar que o Morumbi é de São Paulo, não do São Paulo"

De FRAN PAPAIORDANOU, vice-presidente do Corinthians, sobre a briga envolvendo cartolas de São Paulo e Palmeiras no clássico


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