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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Escorpião no bolso
A iminente demissão de Leão tem potencial para se
tornar um novo imbróglio jurídico no Corinthians. Isso porque há uma discussão sobre se o clube tem de
pagar multa ao treinador ou se o técnico precisa devolver dinheiro. Ao assinar contrato, ele recebeu um
adiantamento de cerca de R$ 2 milhões, segundo cartolas. A multa pela rescisão é pouco superior a R$ 500
mil. A diretoria afirma que ainda não estudou o assunto. De acordo com amigos do treinador, ele não aceitará dar dinheiro para deixar o Parque São Jorge.
Meia boca. Antonio Roque Citadini crê que nenhum
técnico top almeja o Corinthians. "Só aceita quem não
conhece a situação do clube,
ou não tem amigos para tirar
informações ou topa se envolver numa situação promíscua", afirma o cartola.
Só no sonho. Branco, do
Flu, era o preferido da maior
parte da diretoria corintiana
para o lugar de Edvar Simões.
Mas a idéia não vingou.
Mil e uma. A oposição do
Vasco estuda pedir na Justiça
documentos sobre o contrato
de patrocínio com o BMG.
Trabalha com a informação
que, em vez de 30%, Romário
receberá 60% do valor do negócio. Se for isso, avalia o
acordo como lesivo ao time.
Roubada. Cartolas do grupo de Seraphim del Grande
que se juntaram à diretoria do
Palmeiras no fim do ano passado lamentam-se com amigos. Contam que a situação financeira do clube é bem pior
do que imaginavam.
Corda bamba. Zico acredita que só se ganhar o Campeonato Turco seguirá como
treinador do Fenerbahce.
Apesar de ter dois anos de
contrato, aposta que será demitido caso não levante a taça
nesta temporada.
Delicado. Conselheiros do
São Paulo que conversaram
com Juvenal Juvêncio após o
clássico evitaram comentar a
briga entre o filho de Marco
Aurélio Cunha e palmeirenses. Motivo: João Cunha é neto do presidente. Marco Aurélio foi casado com a filha dele.
Orelha quente. Apesar
do silêncio, a diretoria do São
Paulo assegura que o presidente vai dar uma bronca em
Marco Aurélio Cunha.
Inimigo público. O promotor Paulo Castilho também está incomodado com
Cunha. Vê o superintendente
são-paulino na contramão da
campanha pela paz nos estádios, por causa de suas provocações. Dirá a ele para não
atrapalhar, já que não ajuda.
Babás. No dia 12, a FPF e o
Ministério Público reunirão
capitães, técnicos e diretores
dos semifinalistas do Estadual. Pedirão que evitem provocações pela imprensa.
Pioneiro. Só um palmeirense foi preso em emboscada
a um ônibus de são-paulinos.
Para não ser processado, aceitou ir a uma delegacia sempre
que o time jogar, por seis meses. O acordo foi o primeiro do
juizado especial nos estádios.
Colaboraram EDUARDO ARRUDA e RODRIGO BUENO , da Reportagem Local
Dividida
"Depois do jeito como os visitantes foram
tratados, ficou difícil acreditar que o Morumbi é
de São Paulo, não do São Paulo"
De FRAN PAPAIORDANOU, vice-presidente do Corinthians, sobre a briga envolvendo cartolas de São Paulo e Palmeiras no clássico
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