DA SUCURSAL DO RIO

Além do Flamengo, outros clubes grandes do futebol brasileiro também não podem receber patrocínio de estatais.
Em dezembro, o Vasco fechou patrocínio com a Eletrobrás, mas ainda não viu o dinheiro. O time só poderá receber a verba do acordo se tiver a certidão negativa de débito da Receita Federal e do INSS, o que tenta desde janeiro.
""É uma soma grande e buscamos saídas para conseguir essas certidões. São dívidas deixadas pela antiga gestão com um montante elevado. Quanto mais se vasculha, mais se encontra", disse o assessor jurídico do clube de São Januário, Luiz Américo.
O Vasco terá que pagar cerca de R$ 8 milhões para conseguir as certidões.
Logo após cair para a Série B, o clube fechou patrocínio de R$ 14 milhões com a Eletrobrás. Segundo o presidente da empresa, José Antonio Muniz Lopes, R$ 11,5 milhões serão destinados ao futebol profissional, enquanto outros R$ 2,5 milhões ficarão com os esportes olímpicos e projetos sociais.
O patrocínio foi intermediado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, que é torcedor do Vasco.
Já o Botafogo teve dificuldade para acertar no ano passado o contrato com a Liquigás, subsidiária da Petrobras.
O clube teve que criar uma empresa (Companhia Botafogo) para assinar o contrato, que vencerá neste ano. Por não ter as certidões negativas, o time não poderia assinar o contrato diretamente. (SR)


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