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FMF descarta irregularidade
da Reportagem Local
A Secretaria de Estado de Esportes e a FMF (Federação Mineira de Futebol) informaram ontem, por meio de suas assessorias,
que uma "brecha jurídica" em um
convênio já existente propiciou a
assinatura do acordo.
Segundo a Ademg (Administração dos Estádios de Minas Gerais), o acordo é legal e baseado
nos preceitos que controlam a utilização de bens públicos.
Até ontem, a FMF e os clubes
pagavam para explorar apenas as
dependências do estádio e vender
ingressos para os jogos.
As partes envolvidas afirmam
que a solução encontrada foi ampliar esse convênio, incluindo a
publicidade.
Pelo convênio, a FMF e, consequentemente, os clubes poderão
negociar a publicidade estática do
Mineirão por um ano, podendo o
contrato ser renovado por mais
um ano.
A Globo Esportes, maior beneficiária do convênio junto com os
clubes, comprou os direitos de
transmissão, publicidade e parte
dos ingressos dos principais campeonatos estaduais do Brasil.
A Folha não conseguiu falar
com os diretores da empresa ontem. Em São Paulo, o estádio municipal do Pacaembu permanece
alijado do Estadual por exigir licitação pública para a exploração
das placas de publicidade.
"O convênio é o futuro do futebol. Os clubes não podem pagar a
festa dos outros", disse ontem Nélio Brant, presidente do Atlético-MG.
(JAB)
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