São Paulo, sexta-feira, 03 de maio de 2002

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Descontrole emocional ameaça time

DA REPORTAGEM LOCAL

Eliminado da Copa do Brasil, o São Paulo terá de superar o descontrole emocional de seus atletas nas finais do Rio-SP, a partir de domingo, contra o Corinthians.
O nervosismo dos são-paulinos já tinha sido uma das principais preocupações da equipe no início da temporada. O problema voltou com intensidade nos últimos jogos, principalmente na partida de anteontem, em que o clube foi eliminado do Copa do Brasil, apesar de vencer o Corinthians por 2 a 1.
Além de alguns jogadores do time ameaçarem agredir o juiz Wilson de Souza Mendonça ao final do jogo, Reinaldo e Jean tiveram uma ríspida discussão após um dos gols da equipe.
Em vez de comemorarem o gol, os dois se desentenderam. "O Jean falou para a gente ir para cima do Corinthians e fazer mais gols. Eu disse a ele que precisávamos ter mais atenção na defesa. Foi uma atitude normal, de quem quer vencer", afirmou Reinaldo.
O São Paulo precisava ganhar por três gols de diferença. Se vencesse por dois, levaria a decisão da vaga para os pênaltis.
O goleiro Rogério, um dos que mais reclamaram do juiz anteontem, também se envolveu em discussões recentemente.
Nos dois jogos contra o Palmeiras, pelas semifinais do Rio-SP, ele se desentendeu com o meia Adriano porque ambos queriam cobrar a mesma falta. Numa das discussões, Adriano chegou a empurrar o companheiro.
"Eles são dois dos cobradores oficiais do time e é natural que tenham vontade de bater as faltas", disse o técnico Nelsinho Baptista, quando ocorreu a segunda discussão entre o goleiro e o meia.
Anteontem, Rogério negou que tenha tentado agredir o juiz, apesar de policiais militares terem entrado em campo para separar Mendonça dos são-paulinos.
"Só disse ao árbitro que a falta que originou o gol do Corinthians não aconteceu", afirmou.
Ontem, o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, disse que tenta conseguir um desconto para adquirir os direitos federativos de Luis Fabiano, do Rennes. Os franceses pedem US$ 2,5 milhões.
Além do desconto, o clube brasileiro quer que o Rennes aceite parcelar o valor.


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