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São Paulo, terça-feira, 03 de junho de 2003

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MEMÓRIA

Fluminense já conhece "efeito rebaixamento"

DA REPORTAGEM LOCAL

O "efeito-descenso" nas arquibancadas já pôde ser visto em ação no fim da década passada, quando o Fluminense disputou o Brasileiro na Série B, em 1998, e na Série C, no ano seguinte.
Em 1997, quando ainda jogava a primeira divisão nacional e acabou sendo rebaixado, a média de público do tricolor carioca em casa era de 3.578 torcedores.
Em 1998, já na Série B, quando mandava seus jogos no Maracanã, o público médio do time das Laranjeiras subiu para 8.349, um aumento de 133%.
Na terceira divisão de 1999, um campeonato que, até então, tinha média de público de 830 pessoas, a média do Fluminense chegou a 14.451, um crescimento de 73% em relação ao Brasileiro-98.
Segundo o técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, que comandou o time em 1999, a má fase fazia com que os torcedores apoiasse o clube no estádio. "Estamos unidos pelo sofrimento", disse Parreira na época. Com o apoio, a equipe foi campeã da Série C.
Em São Paulo, um exemplo próximo é o do Corinthians, que ao passar 23 anos sem ganhar um título (entre 1954 e 1977), até hoje tem uma torcida conhecida como "Fiel" pelo apoio ao time nessa fase difícil.


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