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MEMÓRIA
Fluminense já conhece "efeito rebaixamento"
DA REPORTAGEM LOCAL
O "efeito-descenso" nas
arquibancadas já pôde ser
visto em ação no fim da década passada, quando o Fluminense disputou o Brasileiro na Série B, em 1998, e na
Série C, no ano seguinte.
Em 1997, quando ainda jogava a primeira divisão nacional e acabou sendo rebaixado, a média de público do
tricolor carioca em casa era
de 3.578 torcedores.
Em 1998, já na Série B,
quando mandava seus jogos
no Maracanã, o público médio do time das Laranjeiras
subiu para 8.349, um aumento de 133%.
Na terceira divisão de 1999,
um campeonato que, até então, tinha média de público
de 830 pessoas, a média do
Fluminense chegou a 14.451,
um crescimento de 73% em
relação ao Brasileiro-98.
Segundo o técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, que comandou o
time em 1999, a má fase fazia
com que os torcedores
apoiasse o clube no estádio.
"Estamos unidos pelo sofrimento", disse Parreira na
época. Com o apoio, a equipe foi campeã da Série C.
Em São Paulo, um exemplo próximo é o do Corinthians, que ao passar 23 anos
sem ganhar um título (entre
1954 e 1977), até hoje tem
uma torcida conhecida como "Fiel" pelo apoio ao time
nessa fase difícil.
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