São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011 |
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Na estrada Neymar, que faz em Goiânia seu 31º jogo do ano, 22 pelo Santos e outros nove pelo Brasil, já percorreu América Latina e Europa atrás da bola em 2011 MARTÍN FERNANDEZ ENVIADO ESPECIAL A GOIÂNIA Em 2011, Neymar já cruzou o oceano Atlântico e a linha do Equador, fez gols contra adversários de seis nacionalidades, foi treinado por cinco técnicos diferentes. Ganhou o Campeonato Paulista, gravou comerciais, foi expulso por não conhecer uma regra, assumiu paternidade. Classificou o Brasil à Olimpíada de 2012 e o Santos à final da Libertadores. Ontem, teve início mais uma etapa da maratona do jogador mais decisivo e midiático do futebol brasileiro. Cerca de 12 horas depois de eliminar o Cerro Porteño em Assunção, desembarcou em Goiânia (após uma escala em São Paulo), para se juntar à seleção brasileira, que amanhã enfrenta a Holanda no Serra Dourada. Atravessou em poucos segundos os 40 metros entre a área de desembarque e o carro que o esperava. Sorriu, abanou a mão, mas não deu autógrafos. Esqueceu um anel no banheiro do aeroporto, que acabou recuperado pelo segurança Daniel Matias Araújo, 24. Na próxima terça-feira, vai jogar contra a Romênia no Pacaembu -se não for poupado por Mano Menezes. "Não tem desgaste, estou com as energias recuperadas", comentou o santista. Apesar de atrair mais atenção que seus companheiros, não quis se assumir como o astro da seleção. "Sou só mais um, que veio ajudar." Nas próximas duas semanas, o Santos joga a final da Libertadores. Sem descansar, junta-se novamente à seleção na Argentina, para jogar a Copa América. Emendar jogos tem sido rotina para Neymar desde os primeiros dias de 2011. A correria começou no Peru, quando foi artilheiro e astro maior do Sul-Americano sub-20. Comemorou a conquista no avião que o levou para a Venezuela, onde o Santos pegou o Deportivo Táchira pela Libertadores. A competição interclubes levou o astro ao Paraguai, ao México, à Colômbia e ao Chile. Em 22 partidas pelo Santos, anotou nove gols -a maioria deles decisivos. Passou um mês no Peru para o Sul-Americano. Participou de sete jogos (foi poupado de um e estava suspenso em outro). Fez nove gols. Em março, foi a Londres anotar os gols da seleção maior nos 2 a 0 na Escócia. Neymar foi o jogador mais caçado do Paulista. Pelo Datafolha, sofreu quase seis faltas por jogo, em média. Não foi diferente no sub-20, não é diferente na Libertadores. Será assim na Copa América. E Neymar não se machucou. Ontem, ele e Elano não treinaram. Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: CBF nega convocação de cruzeirenses Índice | Comunicar Erros |
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