São Paulo, domingo, 03 de julho de 2005

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PAINEL FC

Vaca amarela
O presidente santista, Marcelo Teixeira, orientou a diretoria a falar o mínimo possível sobre Robinho e pediu que, se for impossível evitar, o façam sempre em tom elogioso. Quer assim evitar dar munição ao atacante em uma eventual briga na Justiça para deixar a Vila Belmiro.

À espera
Apesar de ter anunciado novo patrocinador para as mangas de sua camisa (a fábrica de cosméticos Muriel), o Santos alega que o anterior, a Helios, que saiu em janeiro, lhe deve algum dinheiro: a verba correspondente a dois meses e à premiação pela conquista do Brasileiro-2004.

Bicho
Em caso de conquista da Libertadores, os jogadores do Atlético-PR dividirão entre si US$ 500 mil (R$ 1,18 milhão), ou 50% da premiação -a outra metade ficará com o clube.

Na ponta do lápis
Dirigentes do Atlético-PR reclamam das despesas com a competição e alegam que não sobra quase nada. "Pela semifinal, recebemos US$ 250 mil e gastamos US$ 270 mil", afirma o presidente do clube paranaense, João Augusto Fleury.

Valor agregado
Apesar de alegar prejuízo, a diretoria do Atlético-PR nutre esperança de que a exposição ajude na comercialização das quatro cotas júnior da Kyocera Arena. Apesar da polêmica criada em torno do local da final da Libertadores, é certo que o patrocinador colocará a mão no bolso em caso de vitória -a premiação é prevista em contrato.

Histórica e invisível
O site da CBF não fazia menção à primeira final brasileira de Libertadores até anteontem. O São Paulo e o Santos já haviam reclamado de má vontade da confederação quando a entidade não liberou da seleção brasileira durante a competição jogadores das duas equipes.

Conversa de pescador
Nem dirigentes próximos a Gerasime Bozikis, presidente da Confederação Brasileira de Basquete, acreditam que o dirigente conseguiu um patrocinador para o Nacional-06. Para um deles, isso é blefe. O patrocínio é o grande trunfo para Grego arregimentar equipes que se filiaram à Nossa Liga de Basquetebol.

Contra e a favor
A Folha apurou que a CBB contabiliza 20 interessados em disputar o Nacional. A NLB tem 40 filiados. O problema é que diversos clubes que estariam com a confederação também se inscreveram na Nossa Liga.

De portas abertas
O deputado Gilmar Machado (PT-MG) já pensa em incorporar no Estatuto do Desporto a Timemania. E também o texto da medida provisória que executava mudanças na Lei Pelé.

Rotatividade
O secretário da Juventude de SP, Lars Grael, não é mais presidente do Fórum dos Gestores Estaduais de Esporte. Apesar de em sua gestão ter sido criado artigo permitindo reeleição, Lars disse que não seria coerente com seu discurso. Ele pediu a limitação a uma reeleição a dirigentes no Estatuto do Desporto.

Sonegação moral
O presidente palmeirense Affonso della Monica optou pelo silêncio a respeito da situação do meia Márcio Mossoró, cuja ida para o Parque Antarctica estava praticamente certa -depois, o Paulista abriu leilão.

Replay
O silêncio de Della Monica tem como objetivo principal não ""passar recibo" de ter passado pela mesma situação embaraçosa duas vezes em um curto período: a primeira foi com o meia Richarlyson, jogador do Santo André que, também apalavrado com o Palmeiras e dado como reforço certo, acabou optando pelo São Paulo.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do treinador são-paulino, Paulo Autuori, sobre o fato de o regulamento da decisão da Libertadores ser diferente das demais fases:
- Isso é ridículo. É uma falta de organização.

CONTRA-ATAQUE

Guerra campal

Quem assistiu ao jogo Itália x Espanha, pelos Jogos Mediterrâneos, viu muita indisciplina. Antes do intervalo, o árbitro João Lopes já expulsara um de cada time. Aos 2min do segundo tempo, exibiu outro vermelho, para mandar embora um italiano, que levara o amarelo.
Até então, o jogo estava empatado em 1 a 1. O problema ficou grave quando o espanhol Manu Fernández fez o segundo gol, aos 32min. A Itália reclamou de o jogo não ter sido parado para atender um atleta da equipe, que se contundira. A confusão resultou em mais vermelhos: dois para a Itália e um para a Espanha.
Aos 42min, outro italiano foi expulso, determinando o fim do duelo, já que o time não contava com o número mínimo de jogadores para continuar. Na final, que se espera seja menos atribulada, a Espanha pega a Líbia.


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