São Paulo, sábado, 03 de julho de 2010

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Equipes sofrem revolução em quatro anos

DOS ENVIADOS À CIDADE DO CABO

Tanto Alemanha quanto Argentina passaram por uma profunda reformulação desde o encontro crucial no último Mundial.
Os técnicos são outros. O sereno José Pekerman comandava a Argentina, e o novato Jürgen Klinsmann treinava a Alemanha.
Em meio aos problemas vividos nas eliminatórias, Julio Grondona, presidente da federação argentina, ousou com Maradona, sem experiência mais séria como técnico. Ele testou mais de cem atletas e levou goleada histórica: 6 a 1 da Bolívia.
Já os alemães fixaram o auxiliar de Klinsmann, Joachim Löw, no posto. Ele mexeu aos poucos no time, foi vice na Euro-2008 e implementou o esquema da moda, o 4-2-3-1. Levou à Copa um time renovado, jovem.
Da Alemanha que venceu nos pênaltis há quatro anos, seis titulares continuam prestigiados na equipe atual. Mas, do goleiro (Neuer) aos novos talentos (Müller e Ozil), da tática ao posicionamento de Lahm (era lateral esquerdo e foi para a direita direita), a Alemanha de hoje é outra.
Da Argentina derrotada há quatro anos, apenas três jogadores são titulares hoje: Heinze, Mascherano e Maxi Rodríguez. Messi estava no elenco em 2006, mas era reserva. Maradona, além de trocar nomes, também vendeu a ideia de um time mais ofensivo. (JGC E RBU)


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