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Equipes sofrem
revolução em
quatro anos
DOS ENVIADOS À CIDADE DO CABO
Tanto Alemanha quanto
Argentina passaram por
uma profunda reformulação desde o encontro crucial no último Mundial.
Os técnicos são outros. O
sereno José Pekerman comandava a Argentina, e o
novato Jürgen Klinsmann
treinava a Alemanha.
Em meio aos problemas
vividos nas eliminatórias,
Julio Grondona, presidente
da federação argentina, ousou com Maradona, sem experiência mais séria como
técnico. Ele testou mais de
cem atletas e levou goleada
histórica: 6 a 1 da Bolívia.
Já os alemães fixaram o
auxiliar de Klinsmann, Joachim Löw, no posto. Ele mexeu aos poucos no time, foi
vice na Euro-2008 e implementou o esquema da moda, o 4-2-3-1. Levou à Copa
um time renovado, jovem.
Da Alemanha que venceu
nos pênaltis há quatro
anos, seis titulares continuam prestigiados na equipe atual. Mas, do goleiro
(Neuer) aos novos talentos
(Müller e Ozil), da tática ao
posicionamento de Lahm
(era lateral esquerdo e foi
para a direita direita), a Alemanha de hoje é outra.
Da Argentina derrotada
há quatro anos, apenas três
jogadores são titulares hoje:
Heinze, Mascherano e Maxi
Rodríguez. Messi estava no
elenco em 2006, mas era reserva. Maradona, além de
trocar nomes, também vendeu a ideia de um time mais
ofensivo.
(JGC E RBU)
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