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Só o sobrinho
vive boa fase na
"família Scolari"
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
Darlan José Schneider, sobrinho do técnico Luiz Felipe Scolari, é uma exceção
hoje. O preparador físico vive boa fase profissional, o
que não pode ser dito dos
membros da comissão técnica que venceu a Copa com
a chamada "família Scolari".
Schneider, até certo ponto
ofuscado nos gramados
asiáticos pelo preparador físico Paulo Paixão, colocou o
Juventude, co-líder do Brasileiro e maior sensação da
competição, em forma.
Já Paixão acabou dispensado pelo Grêmio, clube que
acumula uma série de insucessos no Nacional e que
preferiu não manter um preparador físico de alto salário.
O preparador de goleiros
da seleção pentacampeã,
Carlos Pracidelli, trocou o
Santos pelo Palmeiras, mas
não deu muita sorte.
Além de o time do Parque
Antarctica estar vivendo
grave crise, o goleiro Marcos, destaque na Copa, tem
falhado nos jogos de sua
equipe -o Santos, sem ele,
faz uma campanha melhor.
Antônio Lopes, coordenador técnico do time nacional
na Ásia, aceitou dirigir o
Vasco, equipe que já perdeu
quatro jogos no Brasileiro.
Murtosa, o auxiliar, foi
péssimo no Palmeiras -outro discípulo de Scolari, Tite,
um ex-aluno do técnico do
penta, está mal no Grêmio.
Américo Faria deixou o
Palmeiras, mas, ainda ligado
à CBF, viu, como toda a "família Scolari", a seleção perder de 1 a 0 do Paraguai. E
Scolari continua sem encontrar um clube na Europa.
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