São Paulo, terça-feira, 03 de setembro de 2002

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Só o sobrinho vive boa fase na "família Scolari"

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

Darlan José Schneider, sobrinho do técnico Luiz Felipe Scolari, é uma exceção hoje. O preparador físico vive boa fase profissional, o que não pode ser dito dos membros da comissão técnica que venceu a Copa com a chamada "família Scolari".
Schneider, até certo ponto ofuscado nos gramados asiáticos pelo preparador físico Paulo Paixão, colocou o Juventude, co-líder do Brasileiro e maior sensação da competição, em forma.
Já Paixão acabou dispensado pelo Grêmio, clube que acumula uma série de insucessos no Nacional e que preferiu não manter um preparador físico de alto salário.
O preparador de goleiros da seleção pentacampeã, Carlos Pracidelli, trocou o Santos pelo Palmeiras, mas não deu muita sorte.
Além de o time do Parque Antarctica estar vivendo grave crise, o goleiro Marcos, destaque na Copa, tem falhado nos jogos de sua equipe -o Santos, sem ele, faz uma campanha melhor.
Antônio Lopes, coordenador técnico do time nacional na Ásia, aceitou dirigir o Vasco, equipe que já perdeu quatro jogos no Brasileiro.
Murtosa, o auxiliar, foi péssimo no Palmeiras -outro discípulo de Scolari, Tite, um ex-aluno do técnico do penta, está mal no Grêmio.
Américo Faria deixou o Palmeiras, mas, ainda ligado à CBF, viu, como toda a "família Scolari", a seleção perder de 1 a 0 do Paraguai. E Scolari continua sem encontrar um clube na Europa.



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