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cansado
Desgaste físico e vigor dos marcadores fazem Valdivia sofrer para reencontrar a velha forma
RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO
O Palmeiras repatriou Valdivia, porém o futebol do chileno continua distante.
Passados quatro jogos desde que voltou a vestir a camisa do time, sendo três como
titular, o meia exibiu poucos
atributos e muito cansaço.
Ao todo, ele ficou em campo durante 255 minutos desde que entrou na etapa final
do empate sem gols com o
Guarani, no dia 22 de agosto.
O confronto de anteontem,
diante do Fluminense, foi o
em que ele mais suportou o
desgaste físico. Foram 73 minutos jogando, contando os
acréscimos do primeiro tempo. Aos 27min do segundo
tempo, ele foi substituído.
Desde que Valdivia retornou ao Palmeiras, no início
de agosto, priorizou a preparação aeróbica e treinou em
dois períodos sob a orientação do preparador físico da
equipe, Anselmo Sbragia.
Valdivia não disputava
um jogo oficial desde a Copa
do Mundo. No dia 28 de junho, ele entrou na etapa final
da derrota do Chile para o
Brasil pelas oitavas de final.
Os números do Datafolha
mostram que a técnica dele
continua pouco apurada, na
comparação com o resto do
time, e mais aquém ainda da
exibida em seu último ano da
primeira passagem pelo clube, em 2008, quando se sagrou campeão paulista.
Ao menos na tentativa de
fintar os marcadores, o meio-campista continua abusado.
Dos 16 dribles tentados pela
equipe por jogo, quatro são
dele. Para se ter uma ideia,
no título estadual de dois
anos atrás, ele fechou a competição com média de 3,6.
Por outro lado, a mira ainda precisa ser calibrada.
O chileno ainda não balançou as redes desde que deixou o Al Ain, dos Emirados
Árabes, e tem acertado, em
média, 27,3% das finalizações. A média da equipe neste Brasileiro é de 37,2%.
Outro fator que tem dificultado sua readaptação ao
país é a memória dos beques.
Como ocorria no passado, o
camisa 10 prossegue sendo
um dos mais caçados em
campo, com seis faltas recebidas a cada confronto.
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