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Piloto destruiu recordes históricos da Indy
da Reportagem Local
Com apenas 18 corridas de
Indy no currículo, Juan Pablo
Montoya já pode ser considerado um demolidor de recordes.
Primeiro, entre os estreantes.
Nos 20 anos da Indy, os pilotos
mais bem-sucedidos em suas
temporadas de estréia eram o inglês Nigel Mansell (93) e o italiano Alessandro Zanardi (96).
Isso até a chegada de Montoya.
Neste ano, com 90% da temporada disputada -o campeonato tem 20 etapas-, o piloto
colombiano marcou seu nome
nas estatísticas.
Ele já é, por exemplo, o recordista de vitórias na temporada
de estréia. Ganhou, até agora, sete provas, superando a marca
histórica de Mansell, que vencera cinco corridas como "rookie".
O colombiano também bateu
o recorde de pontuação para um
estreante. Já marcou 200 pontos,
9 a mais do que o inglês.
E tem, ainda, sete poles positions, empatando com Mansell.
Montoya também tem chances de superar marcas de pilotos
consagrados nos EUA.
Pode chegar a nove vitórias no
ano. Até hoje, o recorde pertence
a Michael Andretti e a Al Unser
Jr., que venceram oito provas,
respectivamente em 91 e 94.
Simples coincidência ou explicação para o sucesso, Montoya,
Mansell e Zanardi chegaram à
Indy em equipes de ponta.
O inglês correu pela Newman-Haas, que havia feito Michael
Andretti campeão dois anos antes. Zanardi, na Ganassi, vira seu
companheiro Jimmy Vasser
conquistar o título em 96. E
Montoya "herdou" o carro bicampeão do italiano.
Arrojo
Ponto fraco de sua atuação, o
colombiano ainda pode se complicar no campeonato devido à
sua alta irregularidade.
Neste ano, adotou a política do
"ou vai ou racha". Ou seja: arrojado, tenta vencer a todo custo.
E, invariavelmente, quando não
consegue, é porque bateu em algo ou alguém no meio do caminho, tentando ultrapassagem
sobre algum adversário.
Raramente ele sobe nas outras
posições do pódio.
Das 11 corridas que não venceu, foi segundo colocado em
duas e décimo em outras duas.
Chegou uma vez em oitavo e
uma em 11º. Nas outras quatro
provas, não pontuou.
Seu rival na disputa pelo título,
o escocês Dario Franchitti, é a
antítese desse comportamento.
Prova disso, chegou a 187 pontos com apenas duas vitórias.
Franchitti também deixou de
pontuar em quatro provas. Mas
foi quatro vezes terceiro colocado, quatro vezes segundo, além
de acumular pontos ao chegar
em posições intermediárias em
outras quatro corridas.
(FSx)
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