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Ex-top 10 do tênis voltam após os 40
Japonesa veterana já dá trabalho a jovens, e austríaco busca afirmação
FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO
Eles já foram tenistas top,
ficaram afastados por cerca
de dez anos do circuito profissional e decidiram voltar.
Mas a japonesa Kimiko Date Krumm, 40 anos e ex-número quatro do mundo, e o
austríaco Thomaz Muster, 42
e ex-número um, tiveram trajetórias bem diferentes em
seus retornos às quadras.
Casada com um piloto alemão, Kimiko deixou as quadras em 1996, quando terminou a temporada como oitava do ranking mundial.
Em 2008, ela reapareceu
no circuito, mas não conseguiu passar pelo qualifying
de um torneio de primeira linha e caiu na estreia em outro, no qual era convidada.
No ano passado, porém, a
japonesa já apresentou alguns bons resultados. Conquistou o título do Torneio de
Seul, o oitavo da carreira.
Kimiko não conseguiu defender o título nesta temporada, mas chegou ao top 50
(é a 67ª atualmente) e se tornou a tenista mais velha a
derrotar uma top ten, quando eliminou Dinara Safina
em Roland Garros.
Nesta semana, jogando
em Tóquio, onde conquistou
cinco títulos, a japonesa de
1,63 m bateu a estrela russa
Maria Sharapova, 15ª do
mundo, 25 centímetros mais
alta e 17 anos mais nova.
Muster, que já foi chamado de "Rei do Saibro", teve
uma carreira mais brilhante.
Chegou ao topo do ranking, foi campeão de Roland
Garros-95 e parou de jogar
em 1999. Desde 2003, joga o
circuito de veteranos da ATP,
onde conseguiu três títulos.
Mas, desde que decidiu
voltar ao circuito profissional, Muster jogou cinco challengers e só teve uma vitória.
O triunfo sobre o esloveno
Borut Puc, 570º, rendeu-lhe
sete pontos e a volta ao ranking, na 988ª posição.
Muster foi convidado para
o Torneio de Viena, a partir
do dia 25, e se mostra otimista. "Com muito trabalho duro
e ambição, é possível fazer
muita coisa", afirmou ele.
Gilbert Bang, médico do
Brasil na Davis, cita estudo
da Sociedade de Medicina do
Tênis que fala da perda da capacidade motora dos membros inferiores mais rapidamente do que a coordenação
olho-membro superior.
"Os mais velhos mantém
suas habilidades técnicas,
mas em ritmo mais lento em
virtude das perdas da explosão muscular e da capacidade cardiopulmonar", diz.
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