São Paulo, segunda-feira, 03 de outubro de 2011

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São Paulo perde com casa cheia

SÉRIE A
Time cai contra Flamengo diante de mais de 63 mil torcedores


São Paulo 1
Dagoberto, aos 33min do 2º tempo

Flamengo 2
Thiago Neves, aos 18min, e Renato Abreu, aos 38min do 2º tempo

LEONARDO LOURENÇO
LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Eram nove minutos da etapa final, e Lucas, após fazer falta no ataque e ser punido com seu segundo cartão amarelo no jogo, foi expulso.
Começou, então, nova partida entre São Paulo e Flamengo, ontem, no Morumbi.
Até ali, o 0 a 0 empolgava pouco na reestreia de Luis Fabiano, motivo que fez o São Paulo bater o recorde de público no Brasileiro, com 63.871 pagantes -a marca anterior era também do clube: também em partida festiva, a dos mil jogos de Rogério.
Desta vez, porém, a festa ficou restrita ao início do confronto, quando o camisa 9 finalmente entrou em campo sete meses e duas cirurgias depois de retornar ao país.
Ainda longe da melhor forma, Luis Fabiano foi mais vontade do que técnica.
Sua participação acabou aos 15min do segundo tempo, sob fortes vaias. Mas os apupos eram direcionados ao técnico Adilson Batista, que colocou Carlinhos Paraíba no time após Lucas ser expulso.
Foi o suficiente para o clima no Morumbi se inverter.
Com um a menos, sem seu grande nome e com a ira das arquibancadas sobre Adilson, o São Paulo minguou.
O Flamengo, que preferia cadenciar o jogo, tentando quebrar a empolgação da equipe da casa, passou então a se sentir à vontade.
Martelou a meta de Rogério, em tarde inspirada, até que Thiago Neves conseguiu vencer o goleiro, aos 18min.
Aí foi a vez de Willians ser advertido pela segunda vez e ser expulso. O cartão vermelho trouxe o Morumbi outra vez para o lado do time. Aos 33min, Dagoberto arriscou de fora da área e fez um golaço.
A alegria durou só até Renato Abreu, aos 38min, chutar de longe, ver a bola desviar de leve em Carlinhos Paraíba e enganar Rogério.
O silêncio no estádio não foi além de alguns segundos, até ser substituído pelos gritos de "burro" no fim do duelo. Coube a Luis Fabiano, o dono da festa, defender Adilson, o alvo das críticas.
"O torcedor tem que ter mais paciência. Já estava programado. Eu não aguentaria mais", disse o atacante. Ele volta a campo na quarta, contra o Cruzeiro. Mas dificilmente suportará os 90 minutos na Arena do Jacaré.


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