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VÔLEI
Com 17 inscritos, Superliga inchada preocupa equipes
DA REPORTAGEM LOCAL
A maior edição da história
da Superliga masculina vai
obrigar os clubes a ficarem
mais atentos a seus cofres e
aos corpos dos atletas.
A competição reunirá 17
equipes de oito Estados e vai
até maio com um volume de
jogo bem maior do que o de
edições anteriores.
"Isso nos preocupa. Vamos
fazer de dois a três partidas
por semana. Os jogadores
que estavam na seleção não
tiveram o mesmo tempo de
treinamento do restante do
grupo e vão sofrer mais", disse Murilo, ponta do time de
Bernardinho e do Sesi.
Para tentar minimizar o
desgaste e o risco de contusões no início do torneio, o
técnico Giovane dará uma
semana de folga a seus selecionáveis -Murilo e Sidão.
Muitos times intensificaram a preparação física para
o Paulista. O treinamento na
areia foi uma das estratégias
para dar mais fôlego e resistência muscular aos atletas.
"Doeu mais do que os tempos de seleção", afirmou
Gustavo, do Pinheiros.
"Vai levar vantagem quem
estiver mais bem preparado
e tiver um grupo mais homogêneo. Todos vão precisar
muito do banco de reservas",
completou o meio de rede.
A maratona de jogos da Superliga também pode afetar
as finanças das equipes.
A Confederação Brasileira
de Vôlei perdeu parceria
com a CVC, que bancava a
passagem aérea dos times.
A entidade se comprometeu a pagar 13 bilhetes de cada time -jogadores e um técnico. As demais passagens da
comissão técnica deverão ser
pagas pelos clubes.
Algumas equipes com orçamento apertado já falam
em usar ônibus em algumas
viagens, o que poderá contribuir ainda mais para o desgaste dos jogadores.
NA TV - Florianópolis x Cruzeiro
Sportv, ao vivo, às 18h30
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