São Paulo, quinta, 3 de dezembro de 1998

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VÔLEI
Treinador do campeão nacional afasta idéia de deixar o cargo
Bernardinho segue na seleção feminina até Jogos de Sydney

Cléo Velleda/Folha Imagem
A italiana Francesca Piccinini, reforço do Rexona, que estréia domingo na Superliga, participa de entrevista


da Reportagem Local

Bernardo Rezende, o Bernardinho, permanecerá como técnico da seleção feminina de vôlei.
Desde 94 no cargo, conduziu a equipe ao vice mundial no mesmo ano e ao bronze em Atlanta-96.
Com o quarto lugar no Mundial, terminado há 17 dias, em que a seleção era favorita, Bernardinho, 38, fizera declarações difusas como "não seria irresponsável para abandonar o barco" e "outras jogadoras viriam (numa alusão à saída de Fernanda Venturini ) e talvez um novo técnico".
Em sua primeira aparição pós-Mundial, ontem, na apresentação do Rexona (do qual também é técnico) para a Superliga, confirmou o interesse de seguir na seleção até a Olimpíada de Sydney-2000.
"Se depender de mim, fico. Tenho que avaliar até que ponto o duplo encargo é aceitável. Ainda preciso saber das perspectivas da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei)", declarou o treinador carioca, que já fora convidado a permanecer no cargo por Ary da Graça, presidente da CBV.
Sua equipe, campeã nacional, terá a italiana Francesca Piccinini, 19, 1,82 m, no lugar da holandesa Erna Brinkman, hoje na Itália.



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