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Nos EUA, veto
a traje tenta
evitar cisão
DA REPORTAGEM LOCAL
A medida mais radical
para conter avanço dos
trajes "high-tech" foi tomada pela entidade que
dirige o mais poderoso time da natação mundial.
Nos EUA, só adolescentes maiores de 13 anos podem vestir os maiôs.
A medida foi tomada
principalmente para evitar que as diferenças econômicas afetassem a competitividade dos torneios e
a vida das famílias.
Um traje LZR da Speedo, por exemplo, custa
US$ 500 e dura poucas
provas. Manter uma criança ainda sem patrocínios
grandes competindo com
o maiô é inviável para a
maioria dos pais.
A medida foi votada e
aprovada por 70% dos delegados da entidade que
controla a modalidade nos
EUA. A ideia era estender
o veto até os 18 anos, mas
enfrentou resistência da
maior parte dos diretores.
"Esse foi o primeiro passo. Não poderíamos banir
o traje para todos os atletas, até porque não existe
discussão internacional a
esse respeito. A proibição
para as crianças teve como
meta acabar com a divisão
entre os que têm e os que
não têm", diz John Leonard, diretor-executivo da
Associação de Técnicos de
Natação dos EUA.
As crianças, porém, não
precisam usar só sungas. O
veto é para peças que cubram braços ou a região
abaixo dos joelhos. Mas,
em torneios adultos, adolescentes poderão vestir
peças que cubram quase
todo o corpo. "Queremos
ampliar a participação das
pessoas na natação. Os
custos desses maiôs para
nadadores tão jovens não
faz sentido e contraria o
ideal de disputas justas",
afirma Leonard.0
(MB E ML)
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