São Paulo, domingo, 04 de janeiro de 2009

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Nos EUA, veto a traje tenta evitar cisão

DA REPORTAGEM LOCAL

A medida mais radical para conter avanço dos trajes "high-tech" foi tomada pela entidade que dirige o mais poderoso time da natação mundial.
Nos EUA, só adolescentes maiores de 13 anos podem vestir os maiôs.
A medida foi tomada principalmente para evitar que as diferenças econômicas afetassem a competitividade dos torneios e a vida das famílias.
Um traje LZR da Speedo, por exemplo, custa US$ 500 e dura poucas provas. Manter uma criança ainda sem patrocínios grandes competindo com o maiô é inviável para a maioria dos pais.
A medida foi votada e aprovada por 70% dos delegados da entidade que controla a modalidade nos EUA. A ideia era estender o veto até os 18 anos, mas enfrentou resistência da maior parte dos diretores.
"Esse foi o primeiro passo. Não poderíamos banir o traje para todos os atletas, até porque não existe discussão internacional a esse respeito. A proibição para as crianças teve como meta acabar com a divisão entre os que têm e os que não têm", diz John Leonard, diretor-executivo da Associação de Técnicos de Natação dos EUA.
As crianças, porém, não precisam usar só sungas. O veto é para peças que cubram braços ou a região abaixo dos joelhos. Mas, em torneios adultos, adolescentes poderão vestir peças que cubram quase todo o corpo. "Queremos ampliar a participação das pessoas na natação. Os custos desses maiôs para nadadores tão jovens não faz sentido e contraria o ideal de disputas justas", afirma Leonard.0 (MB E ML)


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