Receita doméstica

O projeto do Palmeiras para vender porcentagens de seus jogadores a empresários ganhou nova versão. Agora é estudada também a venda a conselheiros. A idéia é a mobilização daqueles que possuem mais dinheiro, principalmente entre os eleitores de Affonso della Monica, reeleito para a presidência. Uma parte deles já trata de alavancar o plano. A oposição, porém, reclama. Afirma que os que ganharam cargos e são endinheirados devem fazer um "livro de ouro". Ou seja, precisam doar dinheiro sem receber em troca.

De longe. Os palmeirenses também não ajudarão Gustavo a se desvencilhar na Justiça do contrato que assinou em alemão. Ao traduzi-lo, discordou das cláusulas.

Pacote. O Santos tenta vender para uma só empresa os espaços na frente, nas costas e nas mangas de suas camisas. Avalia o pacote em R$ 16 milhões anuais. Sem as mangas, o preço cai para R$ 12 mi.

Falsificado. Membro de um grupo de japoneses desfilava pela FPF apresentando-se como sendo Kazu, ex-jogador do Santos. Ao ouvir que estava diante de Paulo Sérgio, presidente interino e ex-atleta, de sua época, mudou a versão. Disse ser irmão de Kazu.

Ingrato. Antes de ir para a Europa, Marco Polo Del Nero ouviu queixas de cartolas da FPF por ter liberado dinheiro ao Corinthians para acertar dívidas com Leão. Reclamaram de que o cartola recebeu o treinador na entidade e fez o cheque. Mas, mesmo assim, o técnico critica o Paulista-07.

Tem que engolir. Cartolas do Corinthians contrários a Marcelo Mattos trabalharam até o fim da janela para a Europa na tentativa de negociá-lo. Agora avaliam não haver comprador no Brasil.

Bola da vez. O advogado Heraldo Panhoca é acusado por vices corintianos de ser o culpado pela derrota na Fifa no caso Nilmar. E também por triunfos jurídicos da oposição. Querem a sua cabeça. "Se o advogado ganha, a vitória é do clube, se perde, a derrota é só dele", diz Panhoca.

Jornada dupla. No site do São Paulo, Marco Aurélio Cunha foi relacionado como superintendente na delegação do "expressinho" na Índia. Segundo a diretoria, ele viajou também como médico oficial do grupo, que levou mais cartolas do que membros da comissão técnica.

Saco sem fundo. Novo problema no Pan-07 é quem vai pagar as próximas contratações da força de trabalho do comitê organizador. A mão-de-obra aumenta de acordo com a proximidade do evento. Integrantes do governo federal dizem que a responsabilidade é da Prefeitura do Rio. E que ela alega não ter dinheiro.

Dividida

"Eles se esquecem de que foram indicados por mim. Todos se beneficiaram disso e agora não querem que os outros se beneficiem"