Reforço de peso

A CBF entrará na disputa dos clubes com o COB pelo dinheiro das loterias enviado ao comitê via Lei Piva. "Vou auxiliar quem pedir. Inclusive politicamente", disse Ricardo Teixeira, em entrevista à coluna por telefone. O cartola deve acionar a bancada da bola para tentar que parte da verba que hoje o comitê distribui às federações vá para equipes formadoras de atletas. "Seria injusto a CBF receber, ela não forma ninguém, assim como o COB". A polêmica é uma chance de a CBF criticar o COB, com quem mantém desavenças.

Cônsul. A CBF escolheu Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney, para chefiar a delegação da seleção contra a Itália, em Londres. A entidade queria alguém com traquejo político por causa da crise diplomática com os italianos.

Confete. Surtiu efeito estratégia do comitê de Campo Grande para a Copa-2014 de fazer festa nas ruas na passagem dos inspetores da Fifa. Um membro do estafe do comitê organizador comentou que, se jogar lá, a seleção não será vaiada. "Parecia final de Copa", falou Ricardo Teixeira.

Salgado. O Botafogo cobra R$ 50 por uma arquibancada contra o São Paulo em Ribeirão. A cadeira coberta sai por R$ 80. No Morumbi, a arquibancada custa R$ 30, e a cadeira mais cara vale R$ 70.

Coronel. A convivência com Marcos Marinho, hoje na reserva da PM, mudou o vocabulário de seus comandados na Comissão de Arbitragem da FPF. Alguns, quando chegam à entidade, o avisam pelo rádio que estão "na base".

Fora de casa. Ocorre hoje em SP a primeira audiência da corte de arbitragem sobre o rompimento do contrato do Flamengo com a Nike.

Guarda-roupa. O Corinthians praticamente acertou a renovação com a Nike. Quem acompanhou a negociação diz que a empresa pagará R$ 14 milhões anuais mais R$ 4 milhões em material. O acordo atual não prevê mais de R$ 5 milhões em dinheiro por ano.

Alpinismo. No Parque São Jorge, quem duvida do aumento substancial em tempos de crise ouve da diretoria que a comercialização de produtos do time com a marca Nike justifica o reajuste. Em 2005, a venda atingiu R$ 5 milhões. E, em 2008, R$ 24 milhões.

Cachê. O Corinthians levará R$ 1 milhão, livre de despesas, para encarar o Noroeste em Presidente Prudente.

O retorno. José Carlos Brunoro, que trabalhou na parceria Palmeiras/Parmalat, está cotado para o departamento de futebol do clube. A chegada não causaria a saída do gerente Toninho Cecílio.

Rebote. O Brasília, vice nacional, notificou a confederação de basquete que quer vaga na Liga Sul-Americana-09. E fala em ir à Justiça. A CBB entregou a segunda vaga do país ao Minas, terceiro colocado.