São Paulo, terça, 4 de março de 1997.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

VÔLEI
Em desvantagem por 2 a 0 na semifinal da Superliga, time de Bebeto de Freitas não consegue diagnosticar erros
Campeão Olympikus joga para sobreviver

LUÍS CURRO
da Reportagem Local

``Não adianta querer ser otimista depois de perder duas partidas por 3 sets a 0.'' Com essa afirmação, o técnico do Olympikus/Campinas, Bebeto de Freitas, 47, reflete seu estado de ânimo para a terceira partida do playoff (série eliminatória) semifinal da Superliga masculina. Se o Olympikus, atual campeão da Superliga, perder novamente hoje à noite para o Report/Suzano, estará eliminado do torneio. A partida acontece no ginásio Paulo Portela, em Suzano (35 km a leste de São Paulo), às 20h30. ``Se a equipe jogar bem, podemos tentar reverter o resultado. Mas é ilusão achar que podemos ganhar jogando assim'', afirmou Bebeto, que após o término da Superliga viaja à Itália para dirigir a seleção principal daquele país. O que mais impressiona é que o próprio Bebeto não consegue descobrir o motivo de o Olympikus não conseguir render o esperado. ``Não consigo avaliar as falhas de forma concreta. Simplesmente não conseguimos jogar contra eles. É um problema particular do grupo'', disse o treinador. O atacante Tande, 26, um dos mais experientes do Olympikus, também não consegue justificar as más atuações. ``A gente treina pra caramba, mas não consegue desenvolver (um jogo eficiente) em quadra.'' Para Tande, não há mais como vencer o Report com técnica ou tática: ``Agora, o jeito é tentar inverter o placar na raça''. NA TV - Globosat/Sportv, ao vivo

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright 1996 Empresa Folha da Manhã