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Técnico afirma
que agora está
mais vulnerável
DA REPORTAGEM LOCAL
O apoio irrestrito demonstrado pelos jogadores não mudou a instabilidade do cargo de técnico do São Paulo. Oswaldo
de Oliveira acha que agora está
muito mais vulnerável agora.
O técnico disse que sabe do
"risco Cruzeiro", apimentado
pelo fato do time voltar a jogar
no Morumbi, sob as vaias da
torcida, e por ser o jogo contra
o time de Wanderley Luxemburgo, que declarou a sua vontade de dirigir o São Paulo.
"A insegurança existe. Percebo que existe um pressão dirigida. Não pensei em sair por cima. Mas minha calma tem limite e, se tiver motivo, peço demissão. Sei também que não está descartada a chance de eu
ser demitido se perdermos para o Cruzeiro", afirmou, sob os
olhares atentos de sua esposa Beatriz, que mora no Rio e ontem o acompanhou no treino.
Oliveira foi duro também com a diretoria. Pediu para extinguir a "volatilidade dos pensamentos", referindo-se, indiretamente, à pouca ingerência
do presidente Marcelo Portugal Gouvêa sobre o que fala o
seu vice, Márcio Aranha.
"Todos os departamentos
tem que estar engrenados. Tudo atrapalha", disse o técnico,
que não terá Rogério domingo.
O goleiro tem uma lesão no
joelho esquerdo e voltará a jogar na semana que vem. Kaká e
Leonardo também continuam
fora. Segundo o médico do clube José Sanchez, o meia ainda
está se reabilitando da contratura na coxa e só voltará a fazer
fortalecimento muscular só
acontecerá em uma semana.
O prazo para a volta de Leonardo, que sente dores no púbis, é maior: três semanas.
A novidade pode ser a contratação do volante Carlos Alberto, do Botafogo, que, segundo o jogador, estava 90% certa
ontem à noite.
(MR)
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