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São Paulo, sexta-feira, 04 de abril de 2003

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Técnico afirma que agora está mais vulnerável

DA REPORTAGEM LOCAL

O apoio irrestrito demonstrado pelos jogadores não mudou a instabilidade do cargo de técnico do São Paulo. Oswaldo de Oliveira acha que agora está muito mais vulnerável agora.
O técnico disse que sabe do "risco Cruzeiro", apimentado pelo fato do time voltar a jogar no Morumbi, sob as vaias da torcida, e por ser o jogo contra o time de Wanderley Luxemburgo, que declarou a sua vontade de dirigir o São Paulo.
"A insegurança existe. Percebo que existe um pressão dirigida. Não pensei em sair por cima. Mas minha calma tem limite e, se tiver motivo, peço demissão. Sei também que não está descartada a chance de eu ser demitido se perdermos para o Cruzeiro", afirmou, sob os olhares atentos de sua esposa Beatriz, que mora no Rio e ontem o acompanhou no treino.
Oliveira foi duro também com a diretoria. Pediu para extinguir a "volatilidade dos pensamentos", referindo-se, indiretamente, à pouca ingerência do presidente Marcelo Portugal Gouvêa sobre o que fala o seu vice, Márcio Aranha.
"Todos os departamentos tem que estar engrenados. Tudo atrapalha", disse o técnico, que não terá Rogério domingo.
O goleiro tem uma lesão no joelho esquerdo e voltará a jogar na semana que vem. Kaká e Leonardo também continuam fora. Segundo o médico do clube José Sanchez, o meia ainda está se reabilitando da contratura na coxa e só voltará a fazer fortalecimento muscular só acontecerá em uma semana.
O prazo para a volta de Leonardo, que sente dores no púbis, é maior: três semanas.
A novidade pode ser a contratação do volante Carlos Alberto, do Botafogo, que, segundo o jogador, estava 90% certa ontem à noite. (MR)


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