São Paulo, segunda-feira, 04 de abril de 2011

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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Autonomia global

Nos contratos já firmados entre a Globo e os clubes, a emissora e a CBF, responsáveis pela gestão do Fundo de Custeio nos Brasileiros de 2012 a 2015, poderão usar esse dinheiro como quiserem. O documento diz que "caberá aos gestores, da forma como julgarem mais adequada, a negociação, a administração e o pagamento dos valores relativos aos custos e despesas". O fundo será abastecido com R$ 110 mi por ano.



Novo. Os contratos que vêm sendo assinados são os primeiros nos quais o Fundo de Custeio está descrito. Nos acordos anteriores, ele era discutido em assembleia dos clubes e não englobava o total do dinheiro de TV por assinatura (R$ 80 milhões) e internet (R$ 30 milhões).

Por fora. Aguardando uma solução para o imbróglio sobre os direitos do Brasileiro, a Rede TV! se movimenta para poder transmitir torneios internacionais. Executivos da emissora iniciam negociação para adquirir os direitos de TV aberta da Copa dos Campeões da Europa.

Disputa dupla. Será mais uma disputa com a Globo, que atualmente detém esses direitos. Hoje, porém, a emissora sublicencia para a Band e apenas transmite jogos decisivos da competição.

Plus. Na disputa com a Nike e outras concorrentes para ter Luis Fabiano usando sua marca, a Topper fez um pacote para oferecer ao atacante. Será proposto, além de dinheiro e aparição em propaganda, uma linha de produtos "Fabuloso" e investimento em mídias sociais.

Sem transparência. Sob a justificativa de que estava causando problemas contra a própria entidade, inclusive com reclamações de torcedores, a CBF decidiu retirar de seu site oficial a seção que mostrava o histórico do registro de todos os jogadores em atividade no país.

Manual. A confederação entende que a ferramenta era algo extra, que não seria de sua obrigação, inclusive sem exigência por parte do Estatuto do Torcedor. Agora, as consultas sobre cada time e o período de contrato de um atleta precisam ser feitas individualmente, caso a caso.

Exemplificando. Sobre a atitude de Paulo Henrique Ganso e do grupo DIS em não mostrarem boa vontade em firmar um novo contrato com o Santos, a diretoria do clube usa como contraponto as atitudes de Neymar.

Light. Cartolas dizem que, nas negociações com o atacante santista, tudo foi levado mais tranquilamente. E que, no final das contas, as duas partes saíram lucrando.

Colaboraram PAULO VINICIUS COELHO, colunista da Folha, e NELSON BARROS NETO, de São Paulo

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