DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar da vitória na reunião de ontem, Max Mosley preferiu não se pronunciar.
Nos próximos dias, porém, deve repensar sua posição, especialmente depois da quantidade de críticas que recebeu de entidades importantes, como a Adac e o AAA.
Mas não foram só elas. Guido van Woerkom, presidente da Confederação Holandesa de Automobilismo, acusou o dirigente inglês de ter comprado os votos.
"Há muito dinheiro e, se você consegue uma pequena fatia deste bolo, é bem gostoso", afirmou Van Woerkom.
"Corrupção não é a maneira certa de dizer, mas, se você olhar a multa que a McLaren teve de pagar [pelo escândalo de espionagem de 2007], era muito dinheiro [US$ 100 milhões]... Se você ganha um pouco, acaba ficando a favor de quem lhe ajudou."
Para Bernie Ecclestone, que comanda a F-1 comercialmente, será difícil para Mosley continuar exercendo sua função normalmente.
"Se as pessoas que se negavam a se reunir com ele antes continuarem se recusando, vai ser bem complicado", falou o inglês. "Espero que o resultado não espante patrocinadores e construtores."


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