São Paulo, sábado, 04 de junho de 2011 |
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Algoz e esperança Federer encerra série invicta de Djokovic, mas vira seu salvador
DE SÃO PAULO O melhor tenista da atualidade sucumbiu diante do "melhor da história" ontem, em Roland Garros. O suíço Roger Federer encerrou invencibilidade do sérvio Novak Djokovic na temporada ao marcar 3 a 1 (7/6, 6/3, 3/6 e 7/6) na semifinal do Grand Slam francês. Com o resultado, Federer também impediu que Djokovic alcançasse o topo do ranking. Se o sérvio chegasse à final, ele se garantiria como o 25ª tenista a ocupar o posto. Algoz ontem, Federer se torna a esperança de Djokovic amanhã, quando enfrenta o espanhol Rafael Nadal. O suíço, classificado várias vezes por Nadal como "o melhor da história", há muito tempo não começava um Grand Slam sem a alcunha de um dos grandes favoritos. Mas ontem voltou a ser protagonista e agora é peça-chave na disputa pelo número um. Se vencer amanhã, além de impedir que Nadal iguale o recorde de seis títulos de Bjorn Borg em Roland Garros, Federer também tira o espanhol e coloca Djokovic no topo do ranking. "Não tenho o que lamentar. Nunca olho para trás, não adianta me lamentar ou chorar", afirmou Djokovic. Ele declarou que Federer fez uma partida incrível e merecia a recompensa. "Estou vivendo um momento extraordinário, mas essa invencibilidade iria terminar um dia ou outro", afirmou o sérvio, que desistiu de jogar na grama de Queen's a partir de segunda. Djokovic acumulava 43 vitórias, sendo 41 em 2011, uma a menos do que John McEnroe em 1984, no melhor início de temporada registrado pela ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). "Honestamente, eu disse a Novak na rede que o que ele fez é um recorde. Atualmente, o jogo é muito mais físico", afirmou Federer após o resultado que considerou como "um presente de aniversário para Rafa". O espanhol comemorou 25 anos ontem. Recordista de títulos de Grand Slam, Federer havia sido o último tenista a vencer Djokovic, em novembro. Se a partida entre Federer e Djokovic foi bastante disputada e terminou quase às 22h locais, quando a luz natural já era quase insuficiente, a primeira semifinal do dia foi bastante diferente. Nadal eliminou o britânico Andy Murray por 3 sets a 0 (6/4, 7/5 e 6/4). "Joguei bem e sempre estive à frente", afirmou o espanhol. "Tive vários break points, mas ele [Nadal] foi capaz de ditar os pontos", reconheceu Murray, que só confirmou 3 das 18 chances que teve para quebrar o serviço do adversário -Nadal conseguiu aproveitar 6 de 13 oportunidades. Texto Anterior: Rita Siza: O senhor da limpeza Próximo Texto: Li Na enfrenta a expectativa de 1,3 bilhão Índice | Comunicar Erros |
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