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Última etapa acaba em confusão
DA REPORTAGEM LOCAL
A viagem entre Rio e São Paulo
na madrugada de hoje, última
etapa do retorno da seleção ao
Brasil, reuniu um grupo pequeno,
morto de cansaço, irritado e eclético, criando uma conclusão à altura da epopéia que foi a volta do
time que ganhou o pentacampeonato mundial no Japão.
Oito jogadores (Cafu, Marcos,
Roberto Carlos, Denílson, Kleberson, Ricardinho, Kaká e Belletti),
um parente (a mãe de Kaká), dois
integrantes da comissão técnica
(o treinador de goleiros Carlos
Pracidelli e o fisioterapeuta Luiz
Alberto Rosan), sete jornalistas,
um missionário evangélico (que
foi à Ásia a convite de um grupo
de atletas) e um agente da Interpol (que esteve na Coréia como
convidado do governo local): só
20 passageiros ocupavam os 190
lugares do Boeing fretado.
Os que restaram da delegação
chegaram à pista do aeroporto do
Galeão às 2h50, conduzidos por
um ônibus da Nike com vidros estilhaçados. Era o resultado de pedradas de torcedores enfurecidos
com a decisão dos jogadores de
abandonarem a carreata festiva
no Rio antes da conclusão.
"Não quero nem falar. Estou revoltado", disse Marcos, que dormiu os 43 minutos do vôo.
Ao serem informados que a
prefeita Marta Suplicy (PT) e o
governador Geraldo Alckmin
(PSDB) os aguardavam no aeroporto, queixaram-se. Às 4h05,
ambos recepcionaram o grupo
dentro do avião e o convenceu a ir
ao sambódromo.
(FV)
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