São Paulo, quinta-feira, 04 de julho de 2002

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Última etapa acaba em confusão

DA REPORTAGEM LOCAL

A viagem entre Rio e São Paulo na madrugada de hoje, última etapa do retorno da seleção ao Brasil, reuniu um grupo pequeno, morto de cansaço, irritado e eclético, criando uma conclusão à altura da epopéia que foi a volta do time que ganhou o pentacampeonato mundial no Japão.
Oito jogadores (Cafu, Marcos, Roberto Carlos, Denílson, Kleberson, Ricardinho, Kaká e Belletti), um parente (a mãe de Kaká), dois integrantes da comissão técnica (o treinador de goleiros Carlos Pracidelli e o fisioterapeuta Luiz Alberto Rosan), sete jornalistas, um missionário evangélico (que foi à Ásia a convite de um grupo de atletas) e um agente da Interpol (que esteve na Coréia como convidado do governo local): só 20 passageiros ocupavam os 190 lugares do Boeing fretado.
Os que restaram da delegação chegaram à pista do aeroporto do Galeão às 2h50, conduzidos por um ônibus da Nike com vidros estilhaçados. Era o resultado de pedradas de torcedores enfurecidos com a decisão dos jogadores de abandonarem a carreata festiva no Rio antes da conclusão.
"Não quero nem falar. Estou revoltado", disse Marcos, que dormiu os 43 minutos do vôo.
Ao serem informados que a prefeita Marta Suplicy (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) os aguardavam no aeroporto, queixaram-se. Às 4h05, ambos recepcionaram o grupo dentro do avião e o convenceu a ir ao sambódromo. (FV)



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