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Argentinos são recebidos com festa na volta ao país
FLÁVIA MARREIRO
DE BUENOS AIRES
Tão derrotada quanto a brasileira, parte da seleção argentina chegou anteontem à noite a
Buenos Aires. Mas houve festa
para os que voltavam: cerca de
3.000 torcedores -parte deles
arregimentada em seis ônibus
por um prefeito da Grande
Buenos Aires- foram ao aeroporto esperar 11 jogadores mais
o técnico José Pekerman.
Com bumbos e faixas de
agradecimento à campanha da
equipe ("Deixaram tudo no
campo. Bancamos vocês até a
morte"), pediram a Pekerman
que fique -ele anunciou deixar
o cargo depois da derrota para a
Alemanha, na sexta-feira.
A popularidade do técnico,
apesar das críticas às substituições do último jogo, está nas
pesquisas on-line que também
defendem que continue, embora até o ídolo Maradona seja cotado como substituto e o ex-técnico de 1986, Carlos Bilardo,
tenha se oferecido para a vaga.
A recepção calorosa foi animada pela tônica da imprensa:
"Morremos de pé". Não sem
lembrar quão pior foi a despedida do Brasil. A reação da torcida à seleção não lembrou a de
2002, quando viram o time voltar na primeira fase. "Sabíamos
que ia ter gente, mas não essa
quantidade, com essa paixão",
agradeceu Maxi Rodríguez.
Riquelme, Scaloni, Coloccini,
Milito, González, Mascherano,
Ustari, Maxi Rodríguez, Heinze, Cambiasso e Palacio chegaram anteontem. Tevez passeia
na Europa com a família.
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