São Paulo, terça-feira, 04 de julho de 2006

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Argentinos são recebidos com festa na volta ao país

FLÁVIA MARREIRO
DE BUENOS AIRES

Tão derrotada quanto a brasileira, parte da seleção argentina chegou anteontem à noite a Buenos Aires. Mas houve festa para os que voltavam: cerca de 3.000 torcedores -parte deles arregimentada em seis ônibus por um prefeito da Grande Buenos Aires- foram ao aeroporto esperar 11 jogadores mais o técnico José Pekerman.
Com bumbos e faixas de agradecimento à campanha da equipe ("Deixaram tudo no campo. Bancamos vocês até a morte"), pediram a Pekerman que fique -ele anunciou deixar o cargo depois da derrota para a Alemanha, na sexta-feira.
A popularidade do técnico, apesar das críticas às substituições do último jogo, está nas pesquisas on-line que também defendem que continue, embora até o ídolo Maradona seja cotado como substituto e o ex-técnico de 1986, Carlos Bilardo, tenha se oferecido para a vaga.
A recepção calorosa foi animada pela tônica da imprensa: "Morremos de pé". Não sem lembrar quão pior foi a despedida do Brasil. A reação da torcida à seleção não lembrou a de 2002, quando viram o time voltar na primeira fase. "Sabíamos que ia ter gente, mas não essa quantidade, com essa paixão", agradeceu Maxi Rodríguez.
Riquelme, Scaloni, Coloccini, Milito, González, Mascherano, Ustari, Maxi Rodríguez, Heinze, Cambiasso e Palacio chegaram anteontem. Tevez passeia na Europa com a família.


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