São Paulo, terça-feira, 04 de julho de 2006

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Rivais colocam preparo físico e zaga como trunfo

DO ENVIADO A BERLIM
E DO ENVIADO A DORTMUND

De um lado, os jogadores italianos apostam na sua tradição defensiva. Do outro, os atletas alemães planejam explorar na partida de hoje uma jogada que sempre foi um ponto forte da equipe em outros tempos e que andava meio esquecida neste Mundial: as bolas aéreas.
Melhor ataque da competição, com 11 gols, a ofensiva Alemanha do treinador Jürgen Klinsmann quer surpreender a temida defesa da Azzurra e, por isso, praticou intensamente jogadas de bola parada.
"Ainda não marcamos um gol assim nesta competição e isso nos preocupa", afirmou Joachin Low, assistente técnico de Klismann na seleção.
Existe outra peculiaridade que chama a atenção quando se fala dos tentos anotados pelos alemães. Dos 11 marcados pelos anfitriões até o momento, 8 saíram da dupla de "poloneses" Podolski-Klose. Nenhuma outra seleção quadrifinalista depende tanto de dois atletas para balançar as redes.
"Este dado mostra que ambos são letais no ataque, mas também que está faltando um elemento surpresa na seleção alemã", afirma Löw.
Os italianos estão confiantes com seus defensores. O único gol que a Azzurra tomou nesta Copa foi um gol contra, na segunda partida no Mundial (1 a 1 com os EUA). O bom desempenho fez o zagueiro Cannavaro provocar. "Se não tomarmos gols, o pior que pode acontecer é um empate", disse.
Os alemães acreditam que vão superar o rival no preparo físico. Para o assistente técnico, todos estão com fôlego de sobra mesmo após a desgastante disputa de penâltis contra a Argentina, nas quartas-de-final.
O duelo com os sul-americanos, porém, foi disputado sob temperatura de 20C. Hoje, em Dortmund, a previsão é que os termômetros marquem 25C na hora do jogo.
Os italianos não descartam a hipótese de a decisão ir para penâltis. Entretanto, apesar de terem saírem derrotados em três Mundiais seguidos neste tipo de disputa (1990, 1994 e 1998), os atletas não treinaram cobranças.
Outra esperança da Azzurra é que o atacante Luca Toni repita a boa atuação da vitória de 3 a 0 sobre a Ucrânia, quando fez dois gols. 0 (UM E GR)


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