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Rivais colocam preparo físico e zaga como trunfo
DO ENVIADO A BERLIM
E DO ENVIADO A DORTMUND
De um lado, os jogadores italianos apostam na sua tradição
defensiva. Do outro, os atletas
alemães planejam explorar na
partida de hoje uma jogada que
sempre foi um ponto forte da
equipe em outros tempos e que
andava meio esquecida neste
Mundial: as bolas aéreas.
Melhor ataque da competição, com 11 gols, a ofensiva Alemanha do treinador Jürgen
Klinsmann quer surpreender a
temida defesa da Azzurra e, por
isso, praticou intensamente jogadas de bola parada.
"Ainda não marcamos um gol
assim nesta competição e isso
nos preocupa", afirmou Joachin Low, assistente técnico de
Klismann na seleção.
Existe outra peculiaridade
que chama a atenção quando se
fala dos tentos anotados pelos
alemães. Dos 11 marcados pelos
anfitriões até o momento, 8 saíram da dupla de "poloneses"
Podolski-Klose. Nenhuma outra seleção quadrifinalista depende tanto de dois atletas para
balançar as redes.
"Este dado mostra que ambos são letais no ataque, mas
também que está faltando um
elemento surpresa na seleção
alemã", afirma Löw.
Os italianos estão confiantes
com seus defensores. O único
gol que a Azzurra tomou nesta
Copa foi um gol contra, na segunda partida no Mundial (1 a 1
com os EUA). O bom desempenho fez o zagueiro Cannavaro
provocar. "Se não tomarmos
gols, o pior que pode acontecer
é um empate", disse.
Os alemães acreditam que
vão superar o rival no preparo
físico. Para o assistente técnico,
todos estão com fôlego de sobra
mesmo após a desgastante disputa de penâltis contra a Argentina, nas quartas-de-final.
O duelo com os sul-americanos, porém, foi disputado sob
temperatura de 20C. Hoje, em
Dortmund, a previsão é que os
termômetros marquem 25C
na hora do jogo.
Os italianos não descartam a
hipótese de a decisão ir para penâltis. Entretanto, apesar de terem saírem derrotados em três
Mundiais seguidos neste tipo
de disputa (1990, 1994 e 1998),
os atletas não treinaram cobranças.
Outra esperança da Azzurra
é que o atacante Luca Toni repita a boa atuação da vitória de
3 a 0 sobre a Ucrânia, quando
fez dois gols. 0
(UM E GR)
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