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Promessa desponta, e Palmeiras engrena
Luís marca pela primeira vez, ajuda no
segundo gol, e time ganha a 2ª seguida
Palmeiras 2
América-RN 0
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
O discurso de Caio Júnior era
colocar em campo um time
com atitude do início ao fim para voltar a vencer em casa.
Na verdade, a regra foi cumprida à risca somente nos 45
minutos iniciais, mas foi suficiente para selar uma vitória
definida como um divisor de
águas entre a crise que assolou
o clube nas últimas semanas e a
retomada no Brasileiro. "Vencemos um clássico importante
e hoje [ontem] jogamos com
autoridade para ganhar dentro
de casa e somar mais três pontos", afirmou o treinador.
Na vitória de 2 a 0 sobre o
América-RN, o Palmeiras ainda
viu desabrochar uma promessa: o jovem atacante Luís, 20,
que coroou sua atuação com
um gol e uma bela participação.
"Essa torcida é maravilhosa.
Nem sei o que senti na hora. Foi
muita felicidade", falou o atacante, que na volta da comemoração beijou o escudo do time
que fica no gramado.
O triunfo, que levou o Palmeiras aos 14 pontos, fez ainda
o time quebrar uma incômoda
escrita de falhar em casa.
A última vitória no Parque
Antarctica tinha sido na segunda rodada, nos 2 a 1 sobre o Figueirense no dia 20 de maio.
Depois vieram três tropeços
(derrotas para Cruzeiro e Atlético-PR, além do empate contra
o Botafogo) que afastaram o time dos líderes do Nacional.
O desafio do Palmeiras agora
é como visitante. No sábado, a
equipe viaja a Recife para pegar
o Náutico, nos Aflitos. Já o
América, que segue na lanterna, pega o Paraná, em Curitiba.
Se até ontem a torcida tinha
motivos para ficar ressabiada,
logo de cara a impressão deixada pela equipe foi satisfatória.
Com uma marcação forte e
velocidade com a posse de bola,
o Palmeiras logo encurralou o
América. E, aos 19min, Luís
abriu o placar em cabeçada depois de escanteio.
A emoção do novo xodó empolgou mais ainda o torcedor,
que voltou a vibrar, aos 30min,
desta vez com um gol de Caio
em arrancada. O detalhe é que a
jogada do segundo gol nasceu
graças à insistência de Luís em
atrapalhar a saída de bola rival.
Com a partida na mão, o Palmeiras seguia perdendo chances. Pelo lado do América,
quem chamou a atenção foi o
atacante Frontini. Nervoso, ele
teve de ser substituído pelo técnico Marcelo Veiga ainda no
primeiro tempo por Luciano
Dias para não ser expulso.
Na volta do intervalo a expectativa era de uma goleada. Mas
a postura do América, que
adiantou a marcação, e a estratégia do Palmeiras de esperar o
adversário no seu campo mudaram o panorama da partida.
O jogo ficou truncado, o time
potiguar começou a criar chances, e a torcida começou a temer por um novo tropeço dentro do Parque Antarctica.
O meia Souza passou a articular as jogadas no meio, e o
América perdeu pelo menos
duas chances claras de marcar
seu gol e, possivelmente, complicar a vida do Palmeiras.
Sentindo o seu time sem forças, Caio Jr. decidiu colocar
Leandro no lugar de Valmir -já
havia perdido Dininho, lesionado, que deu sua vaga a Edmílson- e passou a apostar nos
contra-ataques com Luís e
Deyvid, outro jogador que entrou no final para dar mais movimentação e posse de bola para segurar a vantagem.
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