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CBF volta também à arbitragem
DA SUCURSAL DO RIO E
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é apenas em relação aos tribunais esportivos que a Copa
João Havelange utilizará a mesma
estrutura da CBF (Confederação
Brasileira de Futebol).
As arbitragens do campeonato,
que, teoricamente, passariam a
ser comandadas pelo Clube dos
13, continuam centralizadas na figura de Armando Marques, presidente da Comissão Nacional de
Arbitragem da CBF.
Em tese, o homem forte das arbitragens da Copa João Havelange é o vice-presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), Reinaldo Carneiro Bastos.
A decisão de afastar Armando
Marques foi da cúpula do Clube
dos 13, onde o ex-árbitro possui
alguns desafetos -o principal deles é o vice-presidente de futebol
do Vasco, Eurico Miranda.
Mas, ao se defrontar com a administração das arbitragens de
partidas envolvendo 116 equipes,
espalhadas por todo o Brasil e divididas em quatro módulos, a associação de clubes teve medo do
próprio monstro que criou -viu
que não tinha experiência nem
conhecimento dos meandros da
arbitragem nacional.
Assim, o Clube dos 13 acenou
uma bandeira branca para Armando Marques, que voltou a tomar pulso da situação.
Pelo menos duas vezes por semana, Carneiro Bastos tem ido ao
Rio se reunir com o ex-árbitro.
Juntos, mas sob a liderança de
Marques, os dois articulam a escala de árbitros da competição
mais inchada da história do futebol brasileiro.
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