São Paulo, sexta-feira, 04 de agosto de 2000


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PANORÂMICA

FUTEBOL
Polícia Federal fecha loja de artigos que associam o Flamengo ao nazismo
A Polícia Federal lacrou ontem à tarde uma loja em Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio, que vendia produtos do Flamengo com uma suástica -símbolo do nazismo.
Acompanhando a PF estava o deputado Carlos Minc, que denunciou a existência da loja "Nazistas de Nova Iguaçu".
O dono da loja, o flamenguista Plínio Nelson Pereira de Azevedo Jr., 28, foi detido à tarde.
Ele disse ser o líder da torcida organizada Raça Rubro-Negra -uma das mais violentas do Rio. Disse ainda não saber o que representava a suástica.
A divulgação ou utilização de símbolos que enalteçam o nazismo é proibida, sujeita a pena de dois a cinco anos de prisão.
O presidente do clube, Edmundo Santos Silva, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, repudiar qualquer atitude discriminatória.
Ele afirmou ainda que a loja que vendia camisas do clube com suásticas não é licenciada para comercializar produtos com a marca do Flamengo.
Eugênio Ibiapino dos Santos, da ONG (organização não-governamental) 28 de Junho, foi quem avisou ao deputado Carlos Minc sobre a loja.
Santos revelou ainda ter ouvido de um dos comerciantes vizinhos do estabelecimento que "tudo aquilo não passava de tempestade em copo d'água, e que os donos da loja eram pessoas de bem".
Em 1994, 14 homossexuais foram espancados em Nova Iguaçu por um grupo homófobo conhecido como Carecas da Baixada. (FREE-LANCE PARA A SUCURSAL DO RIO)

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