São Paulo, domingo, 04 de agosto de 2002

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PAINEL FC

Sem medo...
O Ministério do Esporte diz não temer uma punição da Fifa à CBF por conta da proposta de calendário-03 feita pelo governo. A Federação de Futebol do RJ quer denunciar à entidade máxima do futebol aquilo que chama de interferência do Planalto, leia-se a disputa do Brasileiro em oito meses.

... com pré-requisito
O raciocínio da pasta é simples: o Brasileiro em oito meses não é uma interferência governamental, mas um pré-requisito para quem quer a ajuda do Planalto. Resumindo: quem não topar, não terá financiamento do BNDES nem renegociação de dívidas com a União.

Só para o ano
O próprio secretário-executivo do ministério, José Luiz Portella, no entanto, admite que o dinheiro do BNDES só sai no ano que vem, quando os clubes já tiverem se transformado em empresas. Mas, independentemente de quem vença a eleição presidencial, ele diz que os negócios estarão "encaminhados".

Haja guaraná 1
As oscilações do dólar não preocupam a diretoria da CBF. Os dois principais contratos da entidade, com a Nike e com a AmBev, estão atrelados à moeda norte-americana.

Haja guaraná 2
Só da AmBev a entidade recebe ao menos US$ 10 milhões por ano. Em 2001, Ricardo Teixeira rompeu com a Coca-Cola, que tinha contrato de patrocínio em reais, para assinar com a multinacional brasileira.

Telefone
Quem conversou com Ricardo Teixeira ontem disse que o presidente da CBF acha que Ronaldo jogará o amistoso do próximo dia 21 da seleção brasileira não mais como atleta da Inter de Milão. O dirigente, que esteve com o atleta, aposta que ele irá para o Real Madrid, da Espanha.

Largada
O lançamento do Brasileiro deste ano será quarta-feira de manhã, em um luxuoso hotel de São Paulo. Entre as novidades que serão apresentadas está o patrocínio da Visa ao torneio, com prêmios para os gols mais bonitos e a seleção dos melhores da competição.

Promessa virtual?
No site da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah diz que vai deixar a presidência da entidade, pois não será candidato à reeleição.

Até a Copa 2006
A proposta da diretoria do São Paulo para ter Ricardinho inclui a permanência do meio-campista, campeão da Copa do Mundo na Ásia, por quatro anos no time do Morumbi.

Pote
O procurador do meia, Rubens Pozzi, está magoado com a diretoria do Corinthians, que não quis ouvir a primeira proposta do São Paulo, mas, mesmo assim, deixou o jogador na geladeira por um mês, alegando que tem em mãos ofertas de equipes do exterior.

Bem acompanhado
Já Ricardinho evita comentários sobre a direção corintiana, e rasga elogios quando o nome em questão é o de Carlos Alberto Parreira, técnico da equipe do Parque São Jorge. Porém o jogador também diz que Oswaldo de Oliveira, com quem já trabalhou no próprio Corinthians, é um excelente treinador.

Trocando as bolas
Uma cena inusitada ocorreu nos vestiários do Pacaembu na última quarta. Um repórter defendia o técnico Jair Picerni, do São Caetano, enquanto um dirigente queria convencê-lo de que o técnico tinha uma grande parcela de culpa na derrota da equipe na final da Libertadores.

Bom filho
O MRV vai voltar a jogar de novo por São Bernardo no Paulista feminino depois de uma incursão de pouco sucesso no universo do interior. No ano passado, trocou o ABC pela campineira Ponte Preta e se deu mal. Agora, retorna à casa onde foi campeão paulista em 2000.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA
Do vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, sobre as investidas do São Paulo para ter Ricardinho:
- Não posso comentar uma questão que é marginal dentro de tudo o que está ocorrendo no clube. Nós analisamos três propostas do exterior, que realmente é o que nos interessa.

CONTRA-ATAQUE

Diabo loiro

A vitória do Brasil sobre a Turquia na semifinal da Copa do Mundo teve sabor especial para o time de Luiz Felipe Scolari, já que os adversários, batidos na primeira rodada do Mundial, diziam que iriam se vingar.
Mas o gol de bico do atacante Ronaldo garantiu a equipe verde-amarela em sua terceira final consecutiva. Os turcos, de cara fechada, tiveram que reconhecer a superioridade brasileira.
Após o término da partida, os jornalistas aguardavam as duas equipes na zona mista reservada pela Fifa. Os primeiros a deixarem os vestiários foram os turcos, aborrecidos.
Os brasileiros tentavam conter a euforia diante da passagem dos rivais batidos, mas não se contiveram quando um assessor da Fifa, de cabelos tingidos de loiro, passou pelo local.
Explodiram gritos:
- Ah, é Paulo Nunes; Ah, é Paulo Nunes, em referência ao ex-atacante do Corinthians.
A brincadeira acabou mal. Keith Cooper, então diretor de comunicação da Fifa, passou um sabão nos brasileiros, que vexaram na hora.



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