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Zagueiro faz 2 e vê colegas pedirem mais
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
E DO ENVIADO A SANTOS
Depois de duas partidas no
banco de reservas, o zagueiro
Luiz Alberto voltou ontem à
equipe titular do Santos,
marcou dois gols, desempatou a partida contra o Palmeiras e abriu caminho para
a goleada do time alvinegro.
De acordo com o jogador,
os gols não representam um
protesto contra as partidas
em que ficou fora do time.
"Não é resposta. Estou fazendo o meu trabalho. Isso
nem passa pela cabeça."
Luiz Alberto afirmou ter
respeitado a decisão do treinador Vanderlei Luxemburgo de mantê-lo na reserva. "É opção do técnico. Não tem de
ficar de carinha feia porque
ele tirou da equipe."
Com os dois gols marcados
ontem, o zagueiro passou a
dividir com o meia Cléber
Santana a vice-artilharia do
Santos nesta temporada. Cada um já marcou sete gols
desde o início do ano e só
perdem para o atacante Reinaldo, que já balançou as redes dez vezes.
Apesar de ser o zagueiro
santista com mais gols feitos,
o atleta, de 1,86 m e 85 kg,
não se sente à vontade fora
de sua posição original. "Não
gosto de jogar de atacante
nem no rachão."
Na saída para o intervalo,
os jogadores santistas chegaram a brincar com Luiz Alberto, sugerindo que ele deveria mudar de posição.
"Eles disseram que eu tinha que ir para a frente, falando que eu era artilheiro.
Respondi que sempre procuro ajudá-los no ataque, mas
deixo isso [gols] para o Wellington, o Rodrigo Tiuí e os
outros atacantes do Santos."
Segundo ele, que chegou
ao Santos em agosto de 2004,
os gols são resultado de um
trabalho sério feito durante
os treinamentos. "Nas partidas, quando cabeceio, vou sério, concentrado."
Luiz Alberto, 29, afirmou
também que o segundo gol
dele contra o Palmeiras teve,
além de "qualidade de atacante", "sorte". "Quando dei
o toque e vi onde a bola entrou, nem acreditei", afirmou.
(MC E MDA)
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