São Paulo, domingo, 04 de setembro de 2011

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Desmontado, São Paulo respira

SÉRIE A
Time supera desfalques em série e conquista a primeira vitória em seis rodadas


Figueirense 1
João Paulo, aos 3min do 2º tempo

São Paulo 2
Cícero, aos 43min do 1º tempo, e Rivaldo, aos 15min do 2º tempo

DE SÃO PAULO

Time pressionado, com 12 desfalques, cinco reservas em campo e banco incompleto.
O São Paulo tinha tudo para ampliar ontem seu jejum de vitórias neste Brasileiro.
Mas, apesar de pressionado pelo Figueirense durante boa parte do jogo, alcançou um improvável triunfo, seu primeiro em seis rodadas.
Resultado que alivia um pouco a pressão sobre o contestado técnico Adilson Batista. Em outra hipótese difícil, o time pode até terminar o fim de semana na vice-liderança, a só dois pontos do primeiro colocado.
Sem Lucas, Piris, Juan, Jean, Wellington, Dagoberto e mais seis, o São Paulo escalou um time desfigurado.
O zagueiro João Filipe foi lateral direito, o menino Rodrigo Caio atuou como volante titular, Henrique e Willian José formaram o ataque. E o time nem conseguiu completar o banco de reservas.
Com tantos problemas, era difícil acreditar que a mistura renderia mais três pontos.
O primeiro minuto de jogo já apresentou qual seria a tônica da partida: Figueirense no campo de ataque e, São Paulo, todo estabanado, tentando suportar uma pressão.
Xandão, João Filipe e Rhodolfo batiam cabeça na defesa e deixavam espaço para os catarinenses agredirem.
A melhor chance aconteceu aos 17min, em finalização de Júlio César que acertou a trave.
O time visitante demorou 39 minutos para chegar ao gol adversário pela primeira vez. E Casemiro, quando teve a rara oportunidade, deu um chute mascado e todo torto.
O desenho do jogo não era nada favorável ao São Paulo.
Mas, na jogada aérea, a equipe conseguiu surpreender. Após cobrança de falta pela esquerda, a bola resvalou em Cícero e foi empurrada para dentro por João Paulo, capitão do Figueirense.
"Era o que planejamos. Com seis caras grandes, não dá para tomar gol de cabeça. E tínhamos que fazer", comemorou o goleiro Rogério.
Rivaldo, que apesar de tantos desfalques começou no banco, substituiu Henrique no intervalo. A intenção da substituição era bem clara: ficar mais com a bola no pé e administrar a vantagem.
Só que em três minutos a vitória parcial são-paulina se esfarelou. Depois de escanteio, o ataque do Figueirense ganhou pelo alto, e João Paulo, caindo, empatou o jogo.
O São Paulo continuou acuado atrás, vendo o rival ameaçar a virada. Mas, como no primeiro tempo, aproveitou a oportunidade que teve.
Aos 15min, Rivaldo recebeu passe dentro da área, esperou Wilson cair e tocou por cima. Foi o suficiente para driblar as probabilidades.


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