DOS ENVIADOS A COPENHAGUE

No discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, derrotar os americanos (e mais especificamente Barack Obama) colocou o Brasil no topo do mundo. "Os Estados Unidos têm de se conformar que não se pode ganhar tudo", afirmou Lula, ontem.
"Não é fácil pro primeiro-ministro japonês [Yukio Hatoyama], pro Obama, pro [presidente de governo espanhol José Luís Rodriguez] Zapatero voltarem a seus países com a derrota", disse. "Imagino como seriam as manchetes se eu perdesse."
Lula detalhou o telefonema recebido de Obama ainda do avião presidencial Air Force One quando o americano cruzava o Atlântico após passar poucas horas em Copenhague.
Disse que a ligação primeiro caiu, interrompida por uma turbulência. Depois, a conversa teve dois minutos. "Ele ligou para dar parabéns ao Brasil e disse que ficou muito feliz [com os Jogos] tendo vindo para a América do Sul."
O brasileiro mais uma vez falou que "chorar faz bem" e relatou ter recebido telefonemas congratulatórios do presidente francês, Nicolas Sarkozy ("os franceses são Brasil desde criancinha"), do emir do Qatar, Amir Hamad bin Khalifa al Thani, e dos presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Fernando Lugo (Paraguai).
"O Chávez disse que vai para a final de futebol. Disse que teve um sonho. Eu disse que, se for com o Brasil, vai perder." (LC, RM E SR)


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